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Gualberto: Decisão de afastar Tasso foi recebida com 'surpresa'; Aécio atribuiu a ministros

Por Luana Ribeiro

Gualberto: Decisão de afastar Tasso foi recebida com 'surpresa'; Aécio atribuiu a ministros
Foto: Agência Câmara

A decisão do senador Aécio Neves (MG), presidente licenciado do PSDB, de afastar o senador Tasso Jereissati (CE) do comando interino do partido (clique aqui) após discussão nesta quinta-feira (9) foi recebida com “grande surpresa” internamente, de acordo com o deputado federal João Gualberto (BA). “Ficamos todos sem entender como uma pessoa que já foi governador, senador, muitos anos de política, vai ser candidato a pedido de um grupo que não aceita que o PSDB participe do governo Temer. Ele [Aécio] diz que foi a pedido dos ministros, provavelmente a pedido do presidente Michel Temer”, afirmou o tucano. A medida tomada por Aécio acontece a um mês da eleição do novo presidente da sigla e um dia após Tasso anunciar sua candidatura. Para Gualberto, a iniciativa do mineiro pode se voltar contra ele.  “É o que nós estamos avaliando falando de modernidade, compliance, estamos fazendo um novo estatuto. O PSDB reconheceu o erro, como todos os partidos erram, tivemos a clareza e a honestidade de dizer que erramos sim – quem reconhece erros é porque quer acertar. Isso desagradou à ala governista do PSDB, incluindo Aécio, que não queria que reconhecesse”, apontou. O parlamentar lamentou ainda a decisão, por aumentar a cisão da agremiação, que esperava “construir uma unidade” após a eleição, em dezembro. Questionado sobre a posição preponderante, o deputado acredita que a maioria tende a defender a saída do PSDB do governo. “A votação agora [da denúncia] foi 23 a favor e 20 contra. Nós somos maioria, apesar da pressão do governo e dos ministros. Na última, foi de 20 a 21, o nosso lado está aumentando, pessoas vieram pra cá”, aponta. “Nunca foi colocado em votação a permanência no governo, algumas pessoas apoiaram, o Aécio principalmente – foi ele quem indicou Luislinda [Valois], Bruno Araújo, Imbassahy”, cita. Em seus cálculos, restam apenas cerca de cinco “governistas convictos”.