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Oposição articula apoio de governistas para abrir CPI da travessia Mar Grande-Salvador

Por Bruno Luiz

Oposição articula apoio de governistas para abrir CPI da travessia Mar Grande-Salvador
Foto: Sandra Travassos/ AL-BA

A bancada de oposição vai começar a recolher nesta terça-feira (17) as assinaturas para levar ao presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Angelo Coronel (PSD), um requerimento de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue o naufrágio da lancha Cavalo Marinho I, durante a travessia Salvador-Mar Grande. A tragédia deixou 19 mortos. O objetivo do colegiado é também apurar as condições de funcionamento do sistema ferry-boat. Para que o pedido seja encaminhado a Coronel, são necessárias 21 assinaturas. E é aí que consiste o desafio da oposição. Apesar de este ser o número exato de deputados a compor o bloco, a bancada tem fracassado na tentativa de emplacar outras CPIs. Só neste ano ensaiaram viabilizar a da Cerb e a dos grampos telefônicos, mas não tiveram sucesso porque parlamentares do próprio bloco têm se recusado a assinar o requerimento. De acordo com fontes ouvidas pelo Bahia Notícias, o bloco, desta vez, tentará ter mais cautela. A bancada terá uma reunião nesta terça e só partirá para o recolhimento de assinaturas caso todos os 21 da oposição concordem avalizar a instalação do colegiado. Os opositores ao governo Rui Costa, entretanto, buscam contar com outro trunfo: o próprio governo. Segundo parlamentares da oposição relataram para a reportagem, alguns deputados governistas estariam dispostos a assinar o requerimento. “É um assunto suprapartidário. Vamos buscar as assinaturas de deputados de todos os partidos do governo que sinalizaram apoio”, afirmou um deputado da oposição. Por outro lado, integrantes da base avaliam que a possibilidade não é tão grande, mas não está descartada. A oposição pretende se ancorar na insatisfação que governistas têm exibido nos corredores contra Rui Costa. Em retaliação ao petista, algum deles poderia assinar o documento, ajudando a instalar uma bomba que, caso detonada, pode ter potencial para provocar desgaste ao governo.