Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

‘Começo a achar que o crime foi ter assinado delação’, diz Wesley Batista em áudio

‘Começo a achar que o crime foi ter assinado delação’, diz Wesley Batista em áudio
Foto: Reprodução / YouTube

O empresário Wesley Batista disse durante audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (13), em São Paulo, que não sabe o motivo para estar preso. Ele foi preso preventivamente durante a manhã porque teria usado informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro entre abril e o dia 17 de maio deste ano, data em que foi divulgado o conteúdo da delação premiada firmado entre executivos da J&F, que detém a JBS, e a Procuradoria-Geral da República (PGR). "Não sei que crime cometi. Começo a achar que o crime foi ter assinado um acordo de delação com a Procuradoria-Geral da República (PGR). Pergunto se o crime que cometi foi ter me tornado colaborador", afirmou Wesley. Em seguida, o juiz João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Federal, esclareceu que ele foi detido por conta da operação financeira. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), ele e Joesley venderam ações em alta e compraram dólares. Com a alta da moeda estrangeira provocada pela divulgação das acusações contra o presidente Michel Temer, eles teriam lucrado cerca de R$ 100 milhões. Durante o depoimento Wesley assegurou que a operação com dólares erra corriqueira e o grupo já havia realizado operações ainda maiores.