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PF reconhece erro em relatório da Lava Jato sobre telefonemas envolvendo Tiago Cedraz

PF reconhece erro em relatório da Lava Jato sobre telefonemas envolvendo Tiago Cedraz
Foto: Reprodução/ Calila Notícias

O relatório da Polícia Federal no processo que envolve o ministro do Tribunal de Contas da União (TCE), Aroldo Cedraz, o filho dele, Tiago Cedraz, e a UTC Engenharia, no âmbito da Operação Lava Jato, possui erros na tabulação dos dados de análise de ligações telefônicas derivadas de quebra de sigilo. De acordo com a Folha, a delegada da PF responsável pelo caso, Graziela Machado da Costa e Silva, levou ao ministro relator do caso, Edson Fachin, observações sobre seis pontos do relatório, que havia sido entregue em julho, onde aponta problemas na tabulação dos dados. A defesa de Tiago Cedraz advertiu falhas na identificação da posse e do uso de terminais telefônicos após ter acesso ao relatório, o que obrigou a PF a reanalisar os dados. Segundo a defesa, um telefone fixo atribuído a Tiago na verdade pertence ao pai, Aroldo, "há mais de 15 anos", sendo o número de sua casa; um celular atribuído ao ministro era "uma linha adquirida através de plano familiar", tendo "sido sempre utilizada pela esposa do ministro"; e outro celular atribuído ao ministro "sempre foi de utilização exclusiva da filha caçula do ministro", irmã de Tiago. A delegada apontou um grande volume de telefonemas entre os números indicados no inquérito como um indício de intermediação de Tiago Cedraz para que o ministro do TCU Raimundo Carreiro fosse beneficiário de R$ 1 milhão em troca de uma decisão favorável para a UTC na corte de contas. As ligações, segundo a defesa, eram entre Aroldo Cedraz e a própria residência e também com a filha.