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Câmara adia para terça votação da PEC da reforma política; discussão começou à noite

Câmara adia para terça votação da PEC da reforma política; discussão começou à noite
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

A Câmara dos Deputados adiou para a próxima terça-feira (22) a votação sobre a proposta de reforma política. A discussão chegou a ser iniciada na noite desta quarta-feira (16), mas o presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiu deixar a votação para a próxima semana, por risco de não ter quórum suficiente para aprovar as medidas. "Tinha 430 [deputados], não tem como ter garantia de que vai ganhar nada. Tem que ter quórum, tem que ter 470 para votar uma matéria dessa. A decisão foi minha [de adiar]. Achei baixo [o quórum]", disse Maia ao G1, acrescentando que o adiamento permite até mais tempo para continuar debatendo os temas. A proposta precisa ser aprovada pelo plenário da Câmara em dois turnos e ter o apoio mínimo de 308 dos 513 deputados. Daí então seguirá para o Senado, onde deverá passar também por duas votações. Para que as novas regras passem a valer já nas eleições de 2018, o Congresso precisará aprová-las até 7 de outubro. Entre as propostas estão o distritão para os pleitos de 2018 e 2020 na escolha de deputados federais, estaduais e vereadores; distritão misto, fundo de campanha no valor de R$ 3,6 bilhões com recursos oriundos da União; sistema distrital misto a partir das eleições de 2022 para escolha do Legislativo; e nova eleição em caso de vacância da Presidência. O texto também prevê mandato de dez anos para integrantes de tribunais superiores e estabelece novas datas de posse: 6 de janeiro para governadores e prefeitos, 7 de janeiro para presidente da República e 1º de fevereiro para deputados e vereadores.