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Ostensividade da polícia será mantida até que 'população sinta confiança pra tocar sua vida'

Por Bruno Luiz / Ailma Teixeira

Ostensividade da polícia será mantida até que 'população sinta confiança pra tocar sua vida'
Foto: Bruno Luiz / Bahia Notícias

Após traficantes determinarem toque de recolher nas imediações da Av. Jorge Amado, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) convocou a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) para avaliar as ações de combate à violência. A estratégia compreende não apenas Salvador e Região Metropolitana, mas todo Estado, já que cidades como Catu e Alagoinhas também tiveram suas rotinas e comércio alterado em decorrência de supostos toques de recolher, determinados por criminosos (saiba mais aqui). "Nós temos a Patano, o Batalhão de Choque. Temos o COI da Polícia Civil, fora as equipes que já estão nas ruas. Essas equipes trabalham integradas porque as ações vão perdurar o tempo que a população sinta o Estado mais presente, de maneira ostensiva, e essa ostensividade e essa força vão ser demonstradas o tempo que for necessário pra que a população sinta confiança pra tocar sua vida, seu comércio", ressalta Maurício Barbosa, titular da SSP, acrescentando que a ação dos criminosos não surpreende a pasta. O secretário confirmou que a atitude dos traficantes foi anunciada como forma de retaliação ou luto pela morte do traficante Marcelo Batista dos Santos. Mais conhecido como "Marreno", o traficante é um dos líderes da facção Bonde do Maluco, que comanda o tráfico nessas localidades. Ele veio a óbito após conflito com a polícia, na última quarta (9), em um trecho da rodovia Via Parafuso, no Litoral Norte baiano (veja aqui). “Nós estamos imbuídos no propósito de retirar todas as lideranças do tráfico, enfraquecer todas as facções criminosas pra que a gente possa diminuir a oferta de droga que, infelizmente, assola não só a cidade de Salvador e a Região Metropolitana, mas o Brasil inteiro”, explica. Em conjunto com a Seap, a SSP garante vai também verificar se as ordens criminosas foram difundidas por criminosos já detidos no sistema penitenciário do Estado.