Debandada no PSL: Além de Nilo e Manassés, Alan Castro não descarta sair da sigla
Por Bruno Luiz
Além do deputado estadual Manassés (PSL), que garantiu a saída do partido (leia aqui), a sigla pode perder outro parlamentar. Alan Castro ainda não definiu seu futuro na agremiação. Em entrevista ao Bahia Notícias, ele afirmou que dois fatores serão determinantes para fazê-lo permanecer no PSL: a reforma política e a continuidade de outros correligionários na legenda. Segundo Castro, outros deputados deixarão a sigla, o que pode enfraquecê-la, inviabilizando também sua permanência. “O PSL é um partido que se formou, mas muitos deputados vão largar por causa da legenda e, com isso, a tendência do PSL é enfraquecer. Por isso, não sei se vou ficar. Mas tenho propostas de outros partidos. É claro que a gente vai conversando com outros para, caso não dê certo no PSL, a gente tenha outra alternativa”, confessou. O texto da reforma política, que ainda tramita em comissão na Câmara dos Deputados, também preocupa Castro porque traz a chamada cláusula de barreira. Com isso, as siglas precisariam ter votação nacional mínima de 1,5% dos votos válidos já em 2018 para ter acesso ao fundo partidário. Por ser nanico no âmbito nacional, o partido poderia ter a continuidade inviabilizada. “Se tiver esse índice de barreira, o PSL vai sumir”, avaliou. Outro deputado que pode abandonar o barco é o próprio presidente da legenda, Marcelo Nilo (veja aqui). Aos poucos, ele tem iniciado conversas com outros partidos para aventar a possibilidade de migração. Recentemente, almoçou com a presidente do PSB baiano, senadora Lídice da Mata – a agremiação é um dos destinos que Nilo vislumbra.