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Após ‘sim’, Negromonte Jr diz que não havia provas ‘robustas’ contra Temer

Por Fernando Duarte, de Brasília / Rebeca Menezes

Após ‘sim’, Negromonte Jr diz que não havia provas ‘robustas’ contra Temer
Foto: Fernando Duarte / Bahia Notícias

O deputado federal Mário Negromonte Júnior (PP) explicou porque decidiu seguir a orientação de seu partido e votar a favor do arquivamento da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB). Diferente da votação do impeachment de Dilma Rousseff, quando o progressista se absteve, desta vez ele se posicionou como esperava a cúpula da sigla. “Na minha abstenção, naquela altura, a gente favorecia o voto a Dilma. E eu tinha convicção, e ainda tenho, que à época não tinha nenhuma prova que levasse à cassação da presidente Dilma. Da mesma forma a gente seguiu a orientação e eu, analisando junto ao jurídico do partido, entendi que essa denúncia não tinha provas robustas que pudesse levar ao prosseguimento da investigação do presidente Michel Temer. Muito embora o presidente vai ser investigado depois de deixar o mandato”, detalhou. “A abstenção, naquela altura, eu não estava descumprindo a determinação do meu partido. Era o único voto que não seria penalizado - como aqueles que votaram 'não' foram penalizados”, comparou. Sobre o placar da votação – que se encerrou em 263 votos pelo arquivamento contra 227 contra a rejeição da denúncia –, Negromonte Jr disse que pode ser considerada uma vitória do Palácio do Planalto, mas não necessariamente isso garante tranquilidade para Temer. “É um placar 'maiúsculo', mas na política tudo pode mudar. Pode aparecer uma coisa nova e o cenário aqui pode mudar de uma forma brusca e consideravelmente. Hoje é uma coisa, mas amanhã pode ser que a votação mude. Certamente é uma vitória para o presidente Temer e ele vai comemorar. Mas na política a gente não sabe o que vai acontecer na próxima semana”, avaliou.