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Oposição pressiona Coronel para que governo cumpra acordo de emendas após fim de prazo

Por Bruno Luiz

Oposição pressiona Coronel para que governo cumpra acordo de emendas após fim de prazo
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias

O líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Leur Lomanto Jr. (PMDB), afirmou que os deputados do bloco ainda não receberam as emendas impositivas do governo estadual. E eles prometem cobrá-las ao presidente da Casa, Angelo Coronel (PSD). Foi o social-democrata que repassou aos parlamentares a garantia de que o governador Rui Costa eliminaria as pendências até o fim deste mês, prazo que terminou na segunda-feira (31).  O presidente acabou sendo fiador do acordo, que motivou os deputados, principalmente da base aliada, a retomarem as votações, paralisadas após uma mini rebelião por conta da não disponibilização dos recursos, previstos na Constituição da Bahia. Em entrevista ao Bahia Notícias, Leur disse que ainda não recebeu nenhuma sinalização do governo de quando os oposicionistas receberão as emendas. “Vamos cobrar ao presidente Angelo Coronel, pois ele fez o acordo com o governador Rui e nos disse que o pagamento seria feito até o fim deste mês”, declarou o peemedebista. Segundo Coronel, o secretário estadual de Relações Institucionais, Josias Gomes, deve enviar a ele, até esta terça (1º), um levantamento com os nomes dos parlamentares que receberam parte ou todo o recurso, que é da ordem de R$ 1,2 milhão por deputado. “Eu solicitei ao secretário Josias que me fizesse um balanço de quem recebeu e quando, para que, quando os colegas me procurassem, eu dissesse quem recebeu. Ele ficou de mandar até hoje. Acredito que o governador irá resolver isso”, declarou. Já o líder do governo, Zé Neto (PT), eximiu o Executivo da culpa pela falta de empenho das emendas e atribuiu a responsabilidade às empresas que deveriam fornecer ambulâncias – uma das formas encontradas pelo estado para pagar o montante. “Temos alguma dificuldade com emendas porque o fornecedor de ambulâncias que deveria fornecer 80, forneceu 20. Há, então, um impasse. Nós também já começamos a entregar tratores. As licitações da Cerb estão com problema judicial. Então, são coisas que estão fora do alcance do governo. Mas nada que não seja resolvido, que não esteja sendo construído”, minimizou.