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Reunião nesta terça define estratégias da oposição para votar denúncia contra Temer

Por Bruno Luiz

Reunião nesta terça define estratégias da oposição para votar denúncia contra Temer
Foto: Fernando Duarte/ Bahia Notícias

A oposição ao governo Michel Temer vai se reunir nesta terça-feira (1º) para decidir quais táticas usará na votação da denúncia por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer, marcada para quarta (2), no plenário da Câmara dos Deputados.  De acordo com a líder do PCdoB na Casa, deputada Alice Portugal (BA), os oposicionistas comparecerão à sessão, ao contrário dos rumores que circulam na imprensa nacional de que os parlamentares do bloco poderiam faltar para que o presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) não tenha o quórum de 342 deputados para abrir os trabalhos. “Não há possibilidade de nós faltarmos. Estaremos lá, todos os partidos. Ainda não sabemos se haverá obstrução, mas obstrução não será de nos negarmos a votar”, rechaçou, em entrevista ao Bahia Notícias. A deputada ainda disse apostar na dissidência entre partidos da base aliada para derrotar Temer no plenário. “Esperamos que deputados de outros partidos que fazem parte da base botem a mão na consciência e vejam que boa parte da população quer a saída de Temer. A expectativa está na dissidência”, afirmou. Já o petista Afonso Florence (BA) relatou que, no momento, a oposição contabiliza se tem a quantidade de votos necessária – 172 – para fazer a denúncia da Procuradoria-Geral da República ser encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF). “Vamos avaliar mais detalhadamente os números. A oposição que tem que botar número expressivo de deputados no plenário. Essas contas serão feitas de hoje para amanhã”, relatou, ao afirmar também que os opositores farão um corpo a corpo com os colegas. “Tem muito deputado se dizendo indeciso. Esse contato com eles tem que ser presencial. Amanhã teremos condições políticas de prever como será esta votação e o placar”, vislumbrou. Florence declarou acreditar que a oposição tem condições de reunir o número necessário, mas avaliou que pode ter dificuldades contra a máquina de “cooptação” do governo. “Até a hora do início da sessão, vai ficar um jogo de cena do governo. Ninguém tem certeza. Nem o próprio governo sabe se ele vai ter maioria no plenário. Mas a base do governo está é levando dinheiro público nessa cooptação de deputado. Os deputados da base, com certeza, estão pedindo coisa nova”, completou.