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Temer liberou R$ 15,3 bi em programas e emendas antes de votação de relatório na CCJ

Temer liberou R$ 15,3 bi em programas e emendas antes de votação de relatório na CCJ
Foto: Lula Marques / Agência PT

O presidente Michel Temer liberou R$ 15,3 bilhões em anúncio de programas e emendas antes da votação do relatório contra si mesmo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Na apreciação do parecer do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) sobre a denúncia da Procuradoria-Geral da República, Temer saiu vitorioso. Outro relatório, do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), pedindo arquivamento da denúncia, foi aprovado. No dia 2 de agosto o plenário da Câmara irá definir o futuro da denúncia. De acordo com O Globo, o governou lançou programas novos e acelerou o empenho das emendas parlamentares de deputados federais. Um levantamento da Rede mostrou que nos últimos 15 dias foi empenhado R$ 1,9 bilhão, valor próximo ao processado entre janeiro e junho - R$ 1,8 bilhão. Em maio, foram empenhados R$ 89,4 milhões, ante R$ 1,8 bilhão em junho. Na última terça-feira (11), o presidente anunciou R$ 103 bilhões de recursos do Banco do Brasil para o Plano Safra 2017/2018, que já havia sido lançado oficialmente no início do mês no valor de R$ 190 bilhões. Já na quarta-feira (12), Temer anunciou a quantia de R$ 11,7 bilhões em linhas de crédito para obras de infraestrutura, como iluminação pública, saneamento e gestão de resíduos sólidos. No dia seguinte, decidiu realocar R$ 1,7 bilhão em recursos para a Saúde, destinados à compra de ambulâncias e gastos na atenção básica de 1.787 municípios. O PSOL deverá apresentar nos próximos dias uma representação ao Ministério Público por corrupção ativa, desvio de finalidade e obstrução à Justiça. O partido está mapeando o volume da liberação de emendas recebidas pelos deputados que votaram a favor do presidente para traçar uma relação direta entre o favorecimento e o voto. Já os aliados do governo veem com naturalidade a operação. O líder do DEM, deputado Efraim Filho (PB), observa que é papel do parlamentar levar invstimentos para sua cidade por meio de emendas. "O governo está investindo nos municípios, não está dando dinheiro na mão dos deputados. O parlamentar que leva investimento para sua cidade está cumprindo o papel dele. Feio era o que o PT fazia no mensalão, que trocava dinheiro por voto", avaliou.