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Alvo da Operação Adsumus, ex-prefeito Ricardo Machado se apresenta à PF

Por Bruno Luiz

Alvo da Operação Adsumus, ex-prefeito Ricardo Machado se apresenta à PF
Foto: Milena Abreu / Bahia Notícias

Alvo da quinta fase da Operação Adsumus, que investiga desvio de recursos e irregularidades em contrato de obras públicas no município de Santo Amaro, o ex-prefeito da cidade, Ricardo Machado (PT), se apresentou à Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (7). A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação da corporação. Machado não havia sido encontrado durante as diligências realizadas na quinta (6), quando a PF deflagrou a ação junto com o Ministério Público da Bahia (MP-BA) (veja aqui). No entanto, a defesa do petista havia informado que ele se apresentaria nesta sexta. A delegada responsável pelo caso, Luciana Matutino, alertou que, caso ele não comparecesse à sede da PF, seria alvo de mandado de prisão preventiva (leia aqui). Apesar de ter se apresentado, o ex-prefeito não foi interrogado porque a delegada estava ouvindo outros investigados. O depoimento foi remarcado para a próxima semana. O ex-secretário de Saúde da cidade, Marcelo Otero, que também não foi encontrado pelos policiais, apresentou-se nesta sexta e foi interrogado. Ainda segundo a PF, todos os alvos da operação, com exceção de Ricardo Machado, já foram ouvidos. A polícia cumpriu oito mandados de busca e apreensão e sete de condução coercitiva em Salvador, Lauro de Freitas e Santo Amaro. Também foi determinado o bloqueio judicial de mais de R$ 38 milhões em valores, imóveis e veículos, para ressarcir a União pelos desvios. A investigação descobriu irregularidades cometidas por três núcleos empresariais que recebiam recursos da prefeitura de Santo Amaro para realizar obras públicas, fornecer material de construção e alugar maquinário. Além do direcionamento e ilegalidades nas licitações, parte das obras contratadas era realizada por servidores da própria prefeitura, que absorvia parte dos custos e possibilitava o desvio do dinheiro. Os valores recebidos pelos empresários eram transferidos a um operador do pagamento de propina, que repassava os recursos para agentes políticos e servidores públicos envolvidos.