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Secult registra queixa após furto em casarão; imóvel deverá ser fechado com tijolos

Por Estela Marques

Secult registra queixa após furto em casarão; imóvel deverá ser fechado com tijolos
Imagem registra momento do furto | Foto: Secult

O secretário Municipal de Cultura e Turismo (Secult), Cláudio Tinoco, prestou queixa na Delegacia de Furtos e Roubos, nesta sexta-feira (7), em decorrência da invasão ao casarão da Rua Portugal, no Comércio. Pessoas em situação de rua e usuário de drogas furtaram o material que fazia o isolamento do imóvel (entenda aqui). "Não constatamos que as pessoas estão lá dentro. Fizeram invasão pra retirada do material. Tivemos informações que parte do material - ou todo ele - é comercializada na região mesmo. Pessoas adquiriam e estimulavam a invasão", explicou Tinoco. De acordo com o secretário, o imóvel alvo da ação possui alto risco de desabamento, isto comprovado em laudo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e da Defesa Civil de Salvador (Codesal), e qualquer acidente ou desmoronamento pode vitimar pessoas. A Secretaria Municipal de Manutenção (Seman) deverá restabelecer o isolamento com tapume e fechamento de passagens com alvenaria, conforme realizado em maio deste ano. O imóvel conhecido como Casa Branca deverá passar pelo processo de estabilização nas próximas semanas, após reunião entre a Secult, o Iphan e a empresa escolhida no chamamento público para realização do serviço. O imóvel será restaurado para receber o Museu da História de Salvador. "Já tínhamos constatado que havia furto de material até na Casa dos Azulejos. Tanto que nossa avaliação é que 30% da fachada já foi comprometida por furto, assim como gradis das janelas e portas. E tínhamos tido registro de depoimento de pessoas que havia furto de madeira e materiais de áreas internas", acrescentou Tinoco. A Casa dos Azulejos, vizinha da Casa Branca, também será restaurada, mas para implantação do Museu da Música Brasileira. O processo de estabilização do imóvel, no entanto, já foi iniciado.