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Titular da SPMJ acredita que violência contra a mulher não cresceu e sim ficou aparente

Por Guilherme Ferreira / Ailma Teixeira

Titular da SPMJ acredita que violência contra a mulher não cresceu e sim ficou aparente
Foto: Tiago Dias / Bahia Notícias

De janeiro a maio deste ano, a Bahia registrou 15.751 casos de violência contra a mulher – número que engloba desde ameaça até feminicídio, passando por casos de homicídio, tentativa de homicídio, estupro e lesão corporal. Os dados foram divulgados no último mês pela própria Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP). No entanto, no entendimento da secretária Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude, Taíssa Gama, isso não necessariamente significa que houve um crescimento. "Eu digo que os números não cresceram, eles apareceram. Porque com o Disque Denúncia e essas propagandas todas no 190, os números estão aparecendo, as denúncias estão sendo feitas", defende Taíssa em entrevista ao Bahia Notícias. Há cinco meses à frente da pasta, a secretária garante que tem assistido todos os bairros de Salvador, sendo Valéria e a região do Subúrbio os que apresentam situação mais crítica. Com apoio das prefeituras-bairro, a SPMJ também tem trabalhado em ações para erradicar o trabalho infantil. A secretaria tem atuado com palestras, campanhas, parcerias com as escolas, onde psicopedagogas têm buscado identificar esses casos para chamar a atenção das famílias ou até acionar o Conselho Tutelar. "Quando a gente fala em trabalho infantil tem também o trabalho infantil doméstico e assim foi relatado casos de eles identificarem a criança que chega na escola com fome, já querendo comer. Por quê? ‘Ah, não, porque eu não lavei a louça, então, meu pai e minha mãe não me deram comida, disse que eu ia ficar de castigo’. Então, a gente vai identificando várias formas de trabalho infantil que não é só aquela que o pessoal vê, de estar quebrando pedra. É trabalho infantil dentro de casa, é trabalho no tabuleiro, vendendo na sinaleira…", exemplifica. Quanto às ações em andamento, Taíssa destacou ainda a construção de mais dois centros de referência, um centro de encaminhamento e o projeto para abrir uma Casa da Mulher Brasileira, que também assiste vítimas de violência, em Salvador. Já no que se refere à polêmica criada em torno dos áudios em que xinga uma ex-funcionária, a titular da SPMJ prefere aguardar o veredicto da Justiça para se pronunciar. Clique aqui e confira a entrevista completa.