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MP-BA vê com ‘surpresa’ licitação de linha complementar de ônibus para metrô

Por Júlia Vigné

MP-BA vê com ‘surpresa’ licitação de linha complementar de ônibus para metrô
Foto: Bahia Notícias

A promotora de Justiça Rita Tourinho afirmou ver com “surpresa” o anúncio feito nesta quarta-feira (14) pelo governador Rui Costa anunciando a licitação de um sistema complementar de ônibus. De acordo com ela, a decisão não é irregular, tendo em vista que o contrato firmado entre a Prefeitura de Salvador e o Governo previa a legalidade do Estado em fazer uma alimentação viária no raio de 5 km do metrô. No entanto, a surpresa é vista porque, segundo ela, uma reunião foi feita nesta terça-feira (13) entre o Ministério Público da Bahia (MP-BA), a Prefeitura de Salvador e o Governo do Estado. “Essa informação é nova e causa total surpresa porque ontem nós tivemos essa reunião em que ficou acordado com as duas partes que um estudo será realizado para saber qual é o valor da tarifa de integração real e que dia 11 de julho teria uma reunião para estabelecer as bases desse estudo e apresentaria um plano prévio de integração”, afirmou. A promotora explicou que a Prefeitura afirmou que a tarifa de integração estaria defasada, o que necessitaria de uma revisão tarifária. O Governo do Estado, então, teria argumentado que um estudo seria necessário para chegar a um valor, o que foi de comum acordo entre as partes. “As bases que foram assentadas na reunião de ontem é que o estudo seria realizado. Na próxima reunião seriam estabelecidas as bases dessa integração e o Estado apresentaria uma proposta de desoneração da tarifa”, explicou. Rita frisou que o ato do Governo não é ilegal e causa surpresa por conta do acordo que foi firmado na reunião de ontem e que teria sido afirmado por ambas as partes, além de ter contato com a presença de empresários da área. A promotora ainda afirmou que a decisão do Estado pode causar prejuízos para a população porque pode conter a negociação entre as duas partes para uma integração do sistema de transporte de Salvador. “Se o Estado só pode alimentar em 5 km significa que as pessoas que moram em distâncias maiores terão que pagar o transporte coletivo, pegar o transporte alimentador e depois pegar o metrô”, afirmou. Rita classificou a integração como “primordial e importantíssima“ para o transporte em Salvador. “O sistema foi construído visando a integração. Vai ter prejuízo sim, tanto para o usuário de ônibus, como para o usuário de metrô”, afirmou.