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'Não preciso e não vou desapropriar terreno', diz Rui sobre viaduto embargado na Paralela

Por Rebeca Menezes / Júlia Vigné

'Não preciso e não vou desapropriar terreno', diz Rui sobre viaduto embargado na Paralela
Foto: Rebeca Menezes / Bahia Notícias

O governador da Bahia, Rui Costa, defendeu nesta terça-feira (14) que o Estado não tem interesse na desapropriação do terreno pelo qual a obra de construção de um viaduto foi embargada na Av. Paralela (veja aqui).  “O viaduto será construído em cima de uma faixa de via pública. Portanto, não preciso e não vou desapropriar o terreno”, afirmou Rui Costa. O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) suspendeu a construção do viaduto que será construído próximo à entrada de Stella Maris após o pedido de nove proprietários de imóveis do local. Os proprietários alegaram que a construção do viaduto iria impedir a entrada deles em seus imóveis, além de diminuir o valor comercial do bem, por prejudicar a "vista". O advogado dos proprietários alegou ao Bahia Notícias que a construção do metrô está sendo feita dentro de terreno privado. Segundo Rui, contudo, apenas uma pequena parte de um dos terrenos precisará ser desapropriada por causa da "projeção" do viaduto. Ele citou ainda que deve ser difícil para os donos dos terrenos construir naqueles terrenos, primeiro por se tratar de uma área de areial, segundo por estar próximo do aeroporto de Salvador, o que inviabiliza edificações altas. "Aquilo ali não tem um uso... primeiro porque tem uma restrição de construção muito forte. Eu não sei se alguém vai dar licença ambiental para construir alguma coisa ali. [...] Talvez por não ter o que fazer com o terreno, alguém enxergou a possibilidade de ganhar dinheiro com aquilo", sugeriu. O governador afirmou que “não tem o menor cabimento conceitual se alegar que a visão ficou prejudicada e que o terreno tem que ser desapropriado”. De acordo com Rui, os possuintes requereram R$ 30 milhões de multa para desapropriação do terreno. “Não vou desapropriar, eu estou pedindo que um procurador do Estado entre na ação para não deixar a CCR Metrô com isso. Para mostrar que não existe interesse público na desapropriação do imóvel. O interesse é na obra viária, na obra do metrô”, finalizou.