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Participação do Baiana em protesto é 'consequência natural', afirma Barreto

Por Ailma Teixeira / Luana Ribeiro

Participação do Baiana em protesto é 'consequência natural', afirma Barreto
Foto: Ailma Teixeira/ Bahia Notícias

Encerrando a programação do ato ocorrido neste domingo (11), a banda BaianaSystem encarou de forma natural o convite para participar do protesto, que tem como principal bandeira as eleições diretas. “A gente não consegue dissociar muito isso assim, arte de política, a partir do momento que nossas músicas, nossa postura, nossa maneira de estar lida com isso: com o que está acontecendo com a sociedade, com as coisas que nós passamos”, explica um dos idealizadores do grupo, o guitarrista Roberto Barreto. “Falaram com a gente para estar nisso, a gente sentiu como uma consequência natural. Não é nada desconfortável, pelo contrário”, acrescenta. Barreto considera que as últimas manifestações, que tiveram o engajamento de artistas de diversas orientações políticas, fortalecem o movimento geral em torno da crise política. “Nesse momento, o que eu acho que aconteceu foi na verdade aflorar de uma maneira acho que incontrolável, de todos os lados, sem uma liderança natural de uma coisa ou de outra. É uma coisa que ficou insustentável, do ponto de vista do que está acontecendo. Então é bem tudo como um grito, mesmo, um grito necessário. Isso aconteceu no Rio, em São Paulo, e agora está acontecendo em Salvador com essa força”, avalia. Segundo o músico, o convite surgiu de várias partes. “Está tendo mobilização de muitas frentes. Tem muita gente de movimento, de partidos variados, da mesma forma que em são Paulo aconteceu do mesmo jeito. É uma coisa que os artistas de certa forma puxaram, e isso acaba também unificando. Nesse estado de nervos que tudo está, se isso acaba indo por um lado ou por outro, a gente está vendo que na prática acaba acontecendo isso: se é de não sei quem eu não estou, se é de tal partido eu não estou. Acho que isso acaba enfraquecendo”, pontua. Para o guitarrista, as eleições diretas, caso ocorram devem se estender para todos os cargos, não somente o Executivo Nacional. “A população brasileira não quer que Michel Temer continue. E na verdade, o que eu acho mais importante de falar, é que não pura e simplesmente pelas diretas, acho que é diretas geral. Não dá para ter eleição direta e um Congresso desse que mais da metade é investigado, que é totalmente. Acho que tem o pensamento tem que ser “Diretas Geral”.