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Movimentação ainda é pequena no Farol; músico do Pirombeira defende novos atos

Por Ailma Teixeira / Luana Ribeiro

Movimentação ainda é pequena no Farol; músico do Pirombeira defende novos atos
Fotos: Ailma Teixeira/ Bahia Notícias

A movimentação em torno do protesto que reúne artistas e personalidades por eleições diretas ainda é pequena no Farol da Barra – a concentração estava marcada para as 14h deste domingo. Parte das bandas que estão na programação já estão passando som: é o caso da banda Pirombeira.

“Acho que o Pirombeira tem tudo a ver com isso, porque tem um surgimento meio underground, surgiu por iniciativa própria, à revelia de qualquer incentivo de mercado, de mercado, de governo. A gente sempre teve uma visão muito crítica em relação ao mercado cultural, e em relação a esse momento político, a gente tem que saber se posicionar”, avalia João Paim, percussionista do grupo. “Não existe apolítica, até o posicionamento neutro é uma posição política”, reforça. O músico fez críticas ao resultado do julgamento da chapa Dilma Rousseff – Michel Temer, que foi absolvida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “É mais um mecanismo dele, de conseguir barganhar. Ele indicou dois ministros do TSE, entã ele já estava contando com essa absolvição, a partir do momento em que ele fez essa indicação. E a gente sabe que Gilmar Mendes é praticamente advogado particular dele. Não foi nenhuma surpresa não, pelo menos do meu ponto de vista, já era bem esperado isso. Acho que a gente vai conseguir ganhar nas ruas e na pressão mesmo do povo”, acredita.

O percussionista João Paim, do grupo Pirombeira

Paim não integra a comissão organizadora da manifestação deste domingo, mas espera por novos atos ao longo dos próximos meses. “Acho importante essa continuidade, porque mesmo que dê muita gente, não vai fazer muito efeito. A gente tem que ter uma continuidade, principalmente porque daqui a dois meses ele vai ter o direito, se eu não me engano, de indicar o procurador-geral. Se ele chegar lá com esse mandato ele vai com certeza tirar Rodrigo Janot que é quem está colocando os pedidos de julgamento dele no STF. Acho que nesses dois meses vai ser crucial a pressão popular”, aponta.