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Tratamento dispensado pelo governo agrava crise entre Executivo e base na AL-BA

Por Bruno Luiz

Tratamento dispensado pelo governo agrava crise entre Executivo e base na AL-BA
Foto: Jefferson Peixoto/ Ag. Haack/ Bahia Notícias

A falta de execução das emendas impositivas há mais de dois anos é apenas um dos motivos para a insatisfação da base aliada com o governo Rui Costa. O mau tratamento dispensado pela gestão aos parlamentares também tem sido alvo de queixas recorrentes dos deputados estaduais na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, há uma “insatisfação generalizada” entre os apoiadores de Rui. E este descontentamento ultrapassou os demais partidos da bancada e chegou também aos próprios petistas, correligionários do chefe do Executivo Estadual. Nos corredores da Casa Legislativa, eles dizem que não têm motivo para votar nas propostas do governo enquanto a situação das emendas não for regularizada. Bombardeiam também o secretário de Relações Institucionais, Josias Gomes, também do PT. Os comentários são de que o titular da pasta, responsável pela articulação política do governo, mais atrapalha do que ajuda. Josias é considerado unanimidade negativa na base governista. “Ele é caneta sem tinta. Não apita nada”, criticou uma fonte ouvida pela reportagem. Além da falta de articulação, o governo tem passado “por cima” dos deputados. “Governo entra em contato direto com os prefeitos, e os deputados só ficam sabendo depois. Tem um evento e a Serin convida os prefeitos. Os deputados só ficam sabendo depois”, assinala também um parlamentar, destacando que atitudes como essas têm desgastado a relação da base com o legislativo. Enquanto o diálogo só se deteriora, as insatisfações saem dos corredores e começam a ser manifestadas publicamente. Na sessão desta quarta-feira (31), por exemplo, o deputado Robinho (PP) subiu à tribuna para criticar a falta de execução das emendas. Um sinal de que a crise, ao contrário do que disse Josias Gomes, não é apenas “corriqueira”. E, assim, o governo segue sem ter seus projetos apreciados na AL-BA.