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Sem as pompas do PT no Planalto, estações do metrô iniciam operação sem inauguração

Por Fernando Duarte

Sem as pompas do PT no Planalto, estações do metrô iniciam operação sem inauguração
Foto: Carol Garcia/GOVBA

Fossem outros tempos, o início das operações das estações do metrô de Pernambués, Imbuí, CAB e Pituaçu, em Salvador, seria comemorado com festa pelo governador Rui Costa (PT). Porém a derrocada do PT do Palácio do Planalto mudou os ares para quem estava acostumado a acompanhar as inaugurações das obras financiadas, em parte, pela União, cercadas com a pompa da presença de lideranças como a ex-presidente Dilma Rousseff. Com Michel Temer como chefe da nação, o governo da Bahia foi obrigado a não recrudescer. As inaugurações de outrora – vide momentos como o início da Estação Pirajá, quando a presidente Dilma ainda ‘pilotou’ os trens – ficaram no passado. A criação de um fato político para colocar em operação as estações metroviárias soteropolitanas deixou de ser capitalizada integralmente por Rui Costa, que seria obrigado, a partir da aliança entre a prefeitura de Salvador e o Palácio do Planalto, a dividir os holofotes com ACM Neto (DEM). Como ambos não se bicam politicamente, tentar agendar os interesses dos dois e também os do governo em crise de Temer seria inviável. E, enquanto isso, a população ficaria sem acesso a um serviço como o metrô, há muito atrasado na capital baiana e colocado em funcionamento após mais de 12 anos em obra. Nesta terça-feira (23), as novas estações começam a operação comercial, após um período de testes. Sem plumas e paetês dos políticos, as obras públicas – ou “semi-públicas”, como nessa Parceria Público-Privada – deixam de ser palanque para votos. É um dano colateral melhor do que a encomenda. Esse comentário vai ao ar na RBN Digital de segunda a sexta às 07h, com reprise às 14h30.