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Presidente do BC afirma que inflação e juros básicos devem continuar em queda

Presidente do BC afirma que inflação e juros básicos devem continuar em queda
Foto: José Cruz / Agência Brasil

A inflação deve fechar o ano em cerca de 4%, de acordo com o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. A queda do índice deve ser acompanhada do declínio continuado da taxa básica de juros da economia, a Selic. Goldfajn disse apostar na aprovação das reformas propostas pelo governo como fator de indução da recuperação econômica. "A reconquista do controle das expectativas de inflação se tornou prioridade, particularmente após anos de inflação alta. A ancoragem das expectativas é pré-condição para alcançarmos uma inflação baixa e estável. Ela precede qualquer processo de estabilização monetária", disse nesta sexta-feira (12), durante o 19º Seminário de Metas para a Inflação, na sede regional do banco no Rio de Janeiro. Para o presidente do BC, o ajuste econômico feito pelo governo e as reformas propostas, como a da Previdência e a trabalhista, já se refletem na melhora da percepção do país pelos agentes econômicos e investidores. "Todo o esforço de política econômica deste governo, que implementou várias reformas neste curto espaço de tempo, já mostram resultados positivos. Diversas reformas e ajustes na economia brasileira aumentaram a confiança e reduziram a percepção de risco. Isso evidencia maior confiança dos investidores na capacidade e solvência do país, fruto das reformas e do foco no combate à inflação", analisou. Segundo a Agência Brasil, Goldfajn também destacou que a melhora na economia permite a redução da taxa básica de juros, o que, segundo ele, leva à expansão do crédito e ao consequente aquecimento das vendas e da produção, com reflexo no nível de emprego. "A taxa básica de juros, a Selic, está em um processo de queda. Na última reunião do Copom [Comitê de Política Monetária], foi reduzida a 11,25% ao ano, queda de um ponto percentual. As taxas de juros reais também estão declinando no Brasil. Após atingir o auge, em setembro de 2015, com 9%, declinou para 4,5% nos últimos dias", comparou.