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Semob vai mediar negociação com rodoviários e pedirá que greve não comece na segunda

Por Guilherme Ferreira

Semob vai mediar negociação com rodoviários e pedirá que greve não comece na segunda
Foto: Tiago Dias / Bahia Notícias

A Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) vai participar das negociações entre rodoviários e patrões para evitar uma greve da categoria. Em entrevista ao Bahia Notícias na noite desta quinta-feira (11), o titular da pasta, Fábio Mota, declarou que vai se reunir com o patronato nesta sexta-feira (12) e com os rodoviários na segunda (15). "Não é fácil, até porque a situação econômica do país não é boa, mas dentro dessa realidade vamos tentar mediar. O que nos cabe é mediar, já que a prefeitura não tem vinculo empregatício", comentou Mota. Como os trabalhadores podem começar a paralisação já no início da próxima semana (veja mais), o secretário afirmou que vai pedir ao sindicato que espere o final das negociações antes de iniciar uma eventual greve. "Evidente que existe o risco de greve, mas se me convidaram para negociar, vou fazer um apelo para aguardar o final da minha mediação" disse. Um dos entraves da negociação entre rodoviários e patrões é a questão dos cobradores. O patronato propõe que eles não precisem trabalhar aos domingos e feriados em linhas com baixa demanda (veja mais). O sindicato rejeita a ideia e pede nas negociações que os postos de trabalho sejam mantidos. O secretário de Mobilidade de Salvador aponta que a medida já é adotada em outras cidades, mas ressalta que ela "ainda é inviável" em Salvador, mesmo nos coletivos menos usados. "Isso [retirar o cobrador] já é feito no Brasil como um todo. Aqui a gente tem uma dificuldade em relação a isso, porque não temos 100% do sistema com cartão", explicou. Segundo ele, cerca de 30% da população ainda paga o ônibus em dinheiro. Para pensar em retirar os cobradores, Mota alega que a porcentagem de usuários que usam o SalvadorCard ou o Metropasse deveria ser maior. Nesta quinta, os rodoviários aprovaram o estado de greve em assembleia e em seguida realizaram uma caminhada do Campo Grande até a Praça Castro Alves (veja mais). Além da manutenção dos cobradores nos coletivos, eles também pedem aumento real de 5% no salário, ticket alimentação de R$ 20 por dia, plano de saúde pago pelas empresas, além de manutenção dos postos de trabalho dos trabalhadores.