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Prefeitura e servidores ainda não têm data para acertar demandas salariais

Por Guilherme Ferreira

Prefeitura e servidores ainda não têm data para acertar demandas salariais
Foto: Reprodução / Google Street View

A prefeitura de Salvador e seus servidores ainda não têm um prazo para encerrar as negociações salariais deste ano. A Secretaria Municipal de Gestão (Semge) já deu início às reuniões com representantes dos trabalhadores, mas prefere não adiantar quando deve encerrar as conversas ou se alguma demanda será atendida. "Ainda não está definido que haverá ou que não haverá algo", destacou o secretário Thiago Dantas, em entrevista ao Bahia Notícias nesta quarta-feira (10). "A gente tem uma preocupação em dar uma resposta rápida porque isso gera expectativa", pontuou. Ele esclareceu que ainda precisa ouvir entidades representativas dos trabalhadores para então compilar todas as demandas e então avaliar quais delas poderão ser atendidas. "Nem sempre as demandas são uníssonas, a gente tem sempre pedidos diferentes", afirmou. O Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador (Sindseps), entidade mais representativa da categoria, entregou sua pauta com demandas à Semge no dia 3 de abril, e se reuniu com o secretário no dia 25 do mesmo mês. Segundo o coordenador-geral do órgão, Everaldo Braga, ainda não houve avanço nas conversas. Por outro lado, ele elogiou a postura de Thiago Dantas nas reuniões. "Ele teve uma postura mais respeitosa com o servidores do que os outros secretários. Mesmo não avançando na questão financeira, avançou na educação, no trato", ressaltou Braga em entrevista ao Bahia Notícias. Em sua pauta, o Sindseps pediu à prefeitura 20% de reposição inflacionária dos dois últimos anos - o último reajuste para a categoria aconteceu em 2015 -, além de reajuste no auxílio alimentação, que passaria de R$ 15,50 para R$ 25 por dia. Para o titular da Semge, a maior dificuldade na negociação dos trabalhadores deve ser conciliar a demanda dos servidores com a capacidade financeira da prefeitura. "A questão do equilíbrio fiscal tem sido muito prezada pelo prefeito, mas a gente vai fazer estudos para ver se é possível atender às demandas. O maior entrave é sempre o orçamentário", comentou.