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Fetrab critica Rui por não negociar reajuste salarial: 'Não queremos recados pela imprensa'

Por Bruno Luiz

Fetrab critica Rui por não negociar reajuste salarial: 'Não queremos recados pela imprensa'
Foto: Edvan Barbosa/ Divulgação

A presidente da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), Marinalva Nunes, reagiu com indignação às declarações do governador da Bahia, Rui Costa, de que não iria iniciar negociações sobre reajuste salarial para os servidores públicos estaduais (veja aqui), há dois anos sem aumento. Em entrevista ao Bahia Notícias, ela exigiu “respeito” por parte do petista e pediu que o governante sente-se na mesa de negociações com os funcionários, ao invés de “mandar recados pela imprensa”. “Essa conversa do governador [de que não vai haver aumento] está muito repetitiva. Nós entregamos nossa pauta em novembro do ano passado. Ele precisa entender que o mundo é outro. A sociedade exige diálogo, respeito às instituições. Ele precisa conversar com os trabalhadores, com as instituições que representam eles”, reclamou. Segundo o governador, o reajuste não pode ser concedido porque o Estado já ultrapassou o limite prudencial previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal e, com isso, não há condições financeiras e nem na legislação para isso. Por outro lado, a Fetrab reivindica transparência por parte do governo estadual e que a atual situação das contas públicas seja repassada aos trabalhadores. “Eu não entendo a postura do governador porque a situação conjuntural é essa que exige diálogo, conversa, abertura, transparência dos números. O governador diz que, pra combater crise, só trabalho. Mas, para combater isso, precisa do trabalho, determinação do funcionalismo público. Qual o problema do governador conversar com os companheiros? Ele virou do Executivo e esqueceu que tem negociação sindical. Quando ele era sindicalista, ele não gostava dessa postura do patrão”, criticou. Nesta terça-feira (9), a Fetrab realiza uma sessão plenária para avaliar a conjuntura nacional e também para discutir a questão do aumento salarial. A declaração do governador pode colocar ainda mais combustível no incômodo dos trabalhadores com o governo estadual e levá-los a programar atos maiores do que a paralisação de 48 horas que pode ser decidida na terça (leia mais aqui). Uma greve, por enquanto, ainda não ganhou força entre os trabalhadores. "Vamos seguir avaliando a situação e tentar negociar com o governador", ponderou Marinalva.