Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Política

Notícia

Lava Jato eleva para 14 o número de ex-presidentes latino-americanos investigados

Lava Jato eleva para 14 o número de ex-presidentes latino-americanos investigados
Alejandro Toledo, ex-presidente do Peru | Foto: Reprodução / MS Notícias

Com a expansão da Operação Lava Jato para outros países, a lista de ex-presidentes investigados chegou a 14 nomes. Só no Peru, há três ex-presidentes ligados envolvidos no esquema: Alejandro Toledo, Alan García e Ollanta Humala. O mais implicado, entre os três, Toledo é acusado de ter recebido US$ 20 milhões da Odebrecht para a licitação da rodovia Interoceânica Sur, a estrada que liga o Peru ao Brasil, segundo informações de O Globo. Condenando a 18 meses de prisão, ele está foragido nos Estados Unidos. Outros dois ex-presidentes peruanos que também não estão relacionadas com a Lava Jato, já foram condenados pela Justiça. Em outros países, como a Argentina e El Salvador, ex-presidentes também estão implicados. Cristina Kirchner, que presidiu a Argentina de 2007 a 2015, conta com 22 anotações criminais. No país, ela é a ex-presidente com o maior número de investigações. Logo atrás vem Carlos Menem, com duas condenações a quatro e sete anos de prisão. Seus processos ainda estão em fase de recurso. Em El Salvador, os investigados são Antonio Saca (2004-2009) e Mauricio Funes (2009-2014). O primeiro foi acusado de comandar uma rede de lavagem de dinheiro, que teria ocultado a origem de pelo menos US$ 246 milhões. Detido, ele também é acusado de obter milhões através de enriquecimento ilícito. Já Funes é processado pelo recebimento de dinheiro ilícito. No México e na Colômbia, os ex-presidentes são acusados, porém livres de condenações. É o caso de Luis Echeverría (1970-1976), único chefe do Executivo mexicano a enfrentar um tribunal no país. Ele foi acusado de genocídio pelo massacre de Tlatelolcl e ainda pela matança de estudantes, conhecida como El Halconazo. O colombiano Ernesto Samper foi denunciado por um suposto financiamento de campanha pelo cartel de Cali, mas a Câmara dos Deputados do país decidiu excluí-lo do caso. No Brasil, todos os cinco ex-presidentes vivos - Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, José Sarney e Fernando Collor de Melo foram envolvidos nas delações da Odebrecht.