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França elege novo presidente neste domingo; 1/4 dos eleitores segue indeciso

França elege novo presidente neste domingo; 1/4 dos eleitores segue indeciso
Foto: Ian Langsdon / Agência Lusa
Os franceses vão às ruas neste domingo (23) escolher o presidente do país. A eleição segue imprevisível. O pleito ocorre três dias depois que a capital, Paris, sofreu um atentado em que um policial morreu e três pessoas ficaram feridas (lembre aqui). De acordo com a Agência Brasil, mesmo que pesquisas apontem o desemprego e a situação econômica do país como preocupações do país, temas como terrorismo e segurança, assim como a questão migratória, fizeram parte da agenda de campanha. A candidata da Frente Nacional [de extrema-direita], Marine Le Pen, aproveitou a onda de ataques para reforçar sua visão dura sobre segurança e migração. Para ela, o controle das fronteiras nacionais precisa ser restabelecido imediatamente. A plataforma dela nacionalista é de anti-imigração, anti-globalização e anti-União Europeia. Quem disputa com Le Pen a liderança do pleito é o candidato de centro Emmanuel Macron, forte defensor da permanência da França no bloco europeu. Mais jovem na disputa, com 39 anos, ele teve uma ascensão meteórica na campanha presidencial, apesar de nunca ter concorrido a uma eleição. Macron chegou a ser ministro da Economia do atual presidente, François Hollande, mas deixou o Partido Socialista. Conforme pesquisa da TV Francesa, divulgada na quinta-feira (20), antes do ataque, Le Pen tem 22% das intenções de voto e Macron aparece logo à frente, com 25%. Se os dois chegarem ao segundo turno, a previsão é de que o centrista será eleito presidente. Outro dado curioso da eleição é que um quarto dos franceses que pretendem votar diz estar indeciso. A decisão de última hora deles pode colocar na disputa pelo segundo turno outros dois candidatos que, segundo a pesquisa da TV Francesa, estão empatados com 19% das intenções de voto. Um deles é Jean-Luc Mélenchon, líder da esquerda radical. Veterano de 65 anos, ele deu recentemente um salto nas pesquisas, com uma campanha que incluiu até o uso de hologramas para aparecer em seis comícios ao mesmo tempo. Apoiado pelos comunistas, ele promete taxar os mais ricos, reduzir a jornada de trabalho e a idade da aposentadoria. Quer também renegociar a participação da França na União Europeia. Outro postulante é o conservador François Fillon. Ele chegou a ser cotado como favorito ao vencer a indicação do Partido Republicano, mas a campanha dele sofreu um revés depois que ele e a mulher passaram a ser investigados por possível desvio de dinheiro público, o que ele nega.