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Arquivada, CPI do Centro de Convenções 'não chegaria a fato concreto', afirma Coronel

Por Bruno Luiz

Arquivada, CPI do Centro de Convenções 'não chegaria a fato concreto', afirma Coronel
Foto: Bruno Luiz/ Bahia Notícias

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Angelo Coronel (PSD), afirmou nesta segunda-feira (18) que a CPI do Centro de Convenções, arquivada por ele após oposição e governo retirarem os nomes que a comporiam (veja aqui), provavelmente “não chegaria a algum fato concreto”. “O que ocorreu no Centro de Convenções foi um acidente, nada proposital”, avaliou o social-democrata em entrevista ao Bahia Notícias. Entretanto, para o presidente, causou surpresa o fato de os líderes da minoria e da maioria, Zé Neto (PT) e Leur Lomanto Jr. (PMDB), respectivamente, “a matarem tão rapidamente”. “Acho que poderiam esperar mais uma ou duas sessões para se chegar a um acordo para que se efetivasse a instalação. Mas resolveram arquivar e meu papel como presidente é deferir o pedido, assim como deferi na época em que pediram a instalação”, justificou. Para Coronel, a própria Comissão de Infraestrutura da Casa pode dar sequência às investigações sobre o desabamento parcial do Centro, mas o “papel fiscalizador” do Executivo, que pode ser exercido por meio de instrumentos como uma CPI, não pode ser cerceado para não o enfraquecer. “Quando você se elege deputado, não é só para fazer projetos de Lei ou aprovar projetos do Executivo e do Judiciário. Você também é fiscal do Poder Executivo. A partir do momento que há cerceamento do poder fiscalizatório do Legislativo, você o enfraquece. Não estou dizendo que o atual governo nem governos passados merecessem ser auferidos. Mas o Poder Legislativo para ser forte precisa manter sua autonomia”, defendeu. Coronel ainda voltou a destacar que a principal marca de seus 75 dias de gestão foi a autonomia que tentou impor à frente da AL-BA. Entretanto, indicou que nem todos os colegas comungam do mesmo ideal. “O principal diferencial é tornar o poder independente sem perder a harmonia entre os poderes. O mais frustrante foi ver que tem pessoas que não querem ver o legislativo independente, e sim submisso”, lamentou.