Câmara rejeita pedido para acelerar tramitação da reforma trabalhista
A Câmara dos Deputados rejeitou nesta terça-feira (18) um requerimento para acelerar a tramitação do projeto da reforma trabalhista. Para que o pedido fosse aprovado, eram necessários, pelo menos, 257 votos favoráveis à urgência, mas o requerimento recebeu 230 votos. Outros 163 parlamentares votaram contra. Com isso, a comissão especial que analisa o tema terá de aguardar até a próxima semana, quando termina o prazo para que deputados apresentem emendas ao texto. Somente após esse prazo é que o relator do projeto, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), poderá apresentar o parecer dele sobre a reforma e submetê-lo à votação na comissão. Segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se o requerimento tivesse sido aprovado, a proposta seria votada comissão especial na próxima terça (25) e, em plenário, na quarta (26). A reforma prevê, entre seus principais pontos, que prevaleça a negociação entre empresas e trabalhadores sobre a lei em determinados pontos como flexibilização da jornada, fragmentação de férias em três períodos, trabalho por produtividade e mudanças na representatividade dos trabalhadores dentro das empresas, sem necessidade de o escolhido ser sindicalizado.