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Samarco terá que pagar R$ 1 mi por atraso em retirada de rejeitos da Usina de Candonga

Samarco terá que pagar R$ 1 mi por atraso em retirada de rejeitos da Usina de Candonga
Foto: Reprodução / Mapio Net

Diante do descumprimento do acordo que previa a retirada dos rejeitos na Usina de Candonga, em Santa Cruz do Escalvado, Minas Gerais, o Comitê Interfederativo que fiscaliza os trabalhos de reparação dos danos causados pela tragédia de Mariana decidiu manter a multa aplicada à Samarco. A mineradora é obrigada a pagar R$ 1 milhão, o equivalente a mais de R$ 50 mil por cada dia de atraso na remoção dos sedimentos. Segundo informações da Agência Brasil, ainda há no local cerca de 10 milhões de metros cúbicos de lama. Em resposta, a Samarco afirmou que analisa a decisão do comitê e segue realizando a dragagem na usina. "Até o momento, foram retirados cerca de 700 mil metros cúbicos, volume maior do que era previsto para ser retirado nos primeiros 400 metros desde o barramento de Candonga. A Samarco reforça que o período chuvoso contribuiu para o aumento do carreamento de rejeitos no local", justificou a empresa em nota. Além de remover todo o volume de rejeitos depositados na usina, a mineradora concordou em retirar cerca de R$ 1 milhão de metros cúbicos de lama no município de Barra Longa (MG) e no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana. De acordo com a publicação, nas demais áreas, a remoção vai considerar o plano de manejo. Elaborado em março pela Fundação Renova, ele foi criado pela própria Samarco para gerir ações de reparação dos danos da tragédia. O plano ainda esta sob análise do Ibama e de outros órgãos ambientais de Minas Gerais e do Espírito Santo.