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CUT Bahia estima 1 milhão de pessoas atingidas por mobilizações no estado

Por Guilherme Ferreira

CUT Bahia estima 1 milhão de pessoas atingidas por mobilizações no estado
Foto: Guilherme Ferreira / Bahia Notícias

As centrais sindicais levam às ruas nesta sexta-feira (31) mais uma mobilização contra o governo Michel Temer com o propósito de chamar a atenção para as reformas trabalhistas propostas pelo Palácio do Planalto. E conforme o presidente da CUT Bahia, Cedro Silva, cerca de 1 milhão de pessoas vem sendo atingidas direta e indiretamente pelos protestos. Para chegar à marca, ele considera os participantes das mobilizações, bem como as pessoas que ficam em engarrafamentos provocados pelo ato trabalhista, por exemplo. Em entrevista ao Bahia Notícias, Cedro avalia como "expressivos" os números alcançados pelas centrais sindicais nas mobilizações. "Geralmente a gente tem atingido mais de 1 milhão de pessoas, direta e indiretamente. Quando a atividade é paralisação de estradas, acaba atingindo um número maior", explica. No interior do estado, a CUT Bahia conta com a participação de diversas cidades, especialmente as que possuem sedes regionais. Segundo Cedro, a mobilização deve acontecer em Juazeiro, Paulo Afonso, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Senhor do Bonfim, Teixeira de Freitas e Porto Seguro, entre outras. Apesar dos transtornos provocados pela chuva em salvador nesta quinta-feira (30) e a previsão de tempo fechado para esta sexta, Cedro acredita em uma grande adesão de trabalhadores na mobilização. "Trabalhador é trabalhador. Ele não tem medo de chuva não. Ele está muito preocupado com os direitos que ele pode perder", argumenta o presidente da CUT Bahia. "O trabalhador vai para rua com chuva ou sem chuva", enfatizou. O dia da mobilização desta sexta, 31 de março, foi escolhido para coincidir com a data marcada historicamente pelo início da Ditadura Militar de 1964. Para as 9h está marcada uma caminhada partindo do Campo da Pólvora, que abriga um monumento que lembra os baianos que lutaram contra o regime militar. Mais cedo, às 7h, as centrais sindicais organizam um protesto em frente ao Shopping da Bahia.