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Defensor da monarquia, ‘príncipe’ do Brasil diz que família imperial ‘tem sangue negro’

Defensor da monarquia, ‘príncipe’ do Brasil diz que família imperial ‘tem sangue negro’
Foto: Divulgação

Defensor da volta da monarquia para o Brasil, o "príncipe" Dom Bertrand de Orleans e Bragança afirmou em entrevista ao R7 que a família real brasileira possui sangue negro. Ele argumentou que o príncipe herdeiro, Dom Luiz de Orleans e Bragança, fez uma pesquisa recentemente e encontrou um ancestral negro anterior a Dom Pedro na família. "Ele [o ancestral] tinha sangue negro, então tem sangue negro [na família]", disse. Dom Bertrand é o porta-voz do movimento Pró-Monarquia, grupo formado por uma parcela da família real e por simpatizantes espalhados pelo país. No período da monarquia no Brasil, que foi de 1822 até 1889, a escravidão de negros ainda era permitida no Brasil. Ao R7, ele também defendeu que deveria existir uma "troca de bons ofícios" entre a igreja católica e o Estado. Questionado se o Brasil não deveria ter um imperador negro por ter os negros como maioria na população, ele disse que "todo brasileiro tem um pouco de sangue branco, um pouco de sangue negro e um pouco de sangue índio", incluindo a família real. Dom Bertrand acredita que o período da monarquia representou o momento em que "o Brasil realmente deu certo". "Hoje, não há nenhum brasileiro que diga de boca cheia que a República deu certo. Pelo contrário, nós estamos desde 1889 sofrendo as consequências da República", avaliou.