Ex-chefe de campanha de Trump agiu em favor do Kremlin, diz agência

O ex-chefe de campanha de Donald Trump, Paul Manafort, agiu secretamente em favorecimento ao Kremlin, há cerca de dez anos. Na época, Manafort propôs uma estratégia para influenciar políticos, empresários e meios de comunicação nos Estados Unidos e Europa para favorecer o governo de Vladimir Putin. De acordo com a agência de notícias Associated Press, citado pela Folha de S. Paulo, em junho de 2005 o ex-chefe de campanha de Trump propôs o plano secreto ao magnata russo da indústria de alumínio Oleg Deripaska, ao que em 2006 o magnata ofereceu um contrato de trabalho no valor de US$ 10 milhões (R$ 31 milhões) anuais. Os negócios foram mantidos até pelo menos 2009. Em nota à agência, Manafort disse que trabalhou para Deripaska em diversos países, mas que isso estava sendo retratado injustamente como "inapropriado ou nefasto" e parte de uma "campanha de difamação". "Meu trabalho para Deripaska não envolveu a defesa de interesses políticos russos", reforçou. Manafort trabalhou na campanha de Trump entre março e agosto do ano passado, quando foi demitido depois de a agência de notícias ter revelado que ele comandou uma operação de Lobby em Washington até 2014, para favorecer partido político pró-russo que governava a Ucrânia.