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Marcell propõe que hotéis e motéis forneçam camisinhas de graça para clientes

Por Rebeca Menezes

Marcell propõe que hotéis e motéis forneçam camisinhas de graça para clientes
Foto: Divulgação / Sesau

O Carnaval é uma época de festa, de música e de encontros dos mais diversos. Só que esses encontros às vezes não trazem apenas coisas boas. Não por acaso, os órgãos de saúde fazem uma campanha pesada sobre prevenção contra Doenças Sexualmente Transmissíveis durante a folia. Para minimizar o número de casos de DSTs na Bahia, um projeto de lei visa exigir que hotéis, motéis, pousadas e pensões forneçam gratuitamente camisinhas para os clientes dos estabelecimentos do estado. A proposta, do deputado estadual Marcell Moraes (PV), foi protocolada nesta terça-feira (21) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). O texto prevê que as hospedagens baianas – inclusive motéis tipo drive-in, sejam obrigadas a oferecerem ao menos um preservativo por casal, que poderá optar pelo modelo masculino ou feminino. Em caso de descumprimento, os estabelecimentos serão punidos com advertência e multa determinada pelo órgão competente em caso de reincidência. Ao Bahia Notícias, Marcell explicou que os hotéis e motéis são “palco” de relações sexuais sem proteção, principalmente pelos altos valores cobrados pelas camisinhas. “Eu acho um absurdo eles cobrarem pelo uso do preservativo. E pior, eles geralmente cobram o dobro ou o triplo do preço da farmácia. É uma questão de saúde, mas tem gente que tem dificuldade de pagar. Os donos não deveriam ser tão gananciosos e poderiam se preocupar mais com a saúde da população”, defendeu o parlamentar.

O deputado sugeriu que os locais podem buscar parcerias com postos de saúde caso o projeto seja aprovado. “Cada cidadão, se não me engano, pode pegar até 20 unidades em cada posto. Eles podem fazer parcerias caso não queiram comprar os preservativos. Se quiserem oferecer de outra marca, desde que seja uma marca boa, podem também”, avaliou. Para Marcell, inclusive, os hotéis e motéis poderiam aproveitar o Carnaval para colocar a medida em prática, mesmo que não seja uma obrigação – ao menos por enquanto. “O Carnaval de Salvador é a maior festa popular do mundo e, infelizmente, muitas pessoas são contaminadas durante a festa. Os motéis e hotéis estão lotados. É até um incentivo para que esses proprietários deixem de cobrar pelos preservativos. As pessoas têm que ter consciência de que isso vai beneficiar muitas pessoas. E atualmente a única forma de combater a Aids é a prevenção”, concluiu.