Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Sessão na AL-BA termina em discussão entre deputados: 'Mais ditador que eu já vi'

Por Rebeca Menezes

Sessão na AL-BA termina em discussão entre deputados: 'Mais ditador que eu já vi'
Foto: Montagem / Bahia Notícias
Uma discussão polêmica marcou a sessão desta segunda-feira (20) da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Durante a condução dos trabalhos, o deputado Ângelo Almeida (PSB) começou a presidir a sessão porque não havia ninguém da Mesa Diretora no plenário. O entrave começou durante uma questão de ordem de Fábio Souto (DEM), que pediu para retirar dos registros palavras desrespeitosas contra o colega Targino Machado (PPS). A partir de então, os parlamentares começaram uma discussão sobre a presença de pessoas que não participam da Mesa na presidência da sessão, até que Sidelvan Nóbrega (PRB) sugeriu que Almeida não tinha “capacidade psicológica” para presidir a Casa. O socialista rebateu: “Não vejo o senhor como pessoa qualificada para me julgar capaz psicologicamente ou não. Sou uma pessoa extremamente equilibrada, minha família é extremamente equilibrada”. “O senhor foi desrespeitoso com colegas. Nos 30 minutos que sentou ali, foi o deputado mais ditador que eu já vi”, voltou a criticar Fábio Souto, ao sugerir que Almeida voltasse para Feira de Santana – cidade na qual começou sua trajetória política. “Fique calmo, volte para o seu lugar que eu sei bem o meu. Você me mandou voltar para Feira de Santana. Eu cheguei aqui com os votos de Feira de Santana. [...] Todos nós conhecemos a sua trajetória política. Você chegou aqui pelos braços de papai, eu cheguei pelos braços do povo", alfinetou Almeida, em referência ao ex-governador Paulo Souto, pai de Fábio. O deputado Euclides Fernandes (PLS) tentou acalmar a situação, mas voltou à questão da presidência da sessão. Ele admitiu que é costume na Casa que qualquer parlamentar presida os encontros, mas lembrou que o regimento é claro e que o presidente eleito, Angelo Coronel (PSD), havia prometido “corrigir o que fosse necessário”. “Quando não tem quórum na Casa é normal, mas quando não tem quórum na Mesa é grave”, completou José de Arimatéia (PRB). Coronel, então, aceitou um pedido de verificação de quórum e encerrou a sessão, evitando que a discussão continuasse.