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Em primeiro desafio na Câmara, Prates é criticado pelas duas bancadas e se diz satisfeito

Por Guilherme Ferreira

Em primeiro desafio na Câmara, Prates é criticado pelas duas bancadas e se diz satisfeito
Fotos: Guilherme Ferreira / Bahia Notícias
A primeira sessão de votação da Câmara Municipal sob o comando de Leo Prates (DEM) e com apreciação de projeto da prefeitura esteve longe de ser harmônica. Representantes da bancada da oposição criticaram a forma como foi conduzida a votação do projeto que amplia contratações por Reda em Salvador (veja mais), a bancada do governo se surpreendeu com o tempo de fala concedido aos opositores, mas Prates assegura estar satisfeito com sua atuação. Durante quase cinco horas de discussões acirradas, os adversários políticos de ACM Neto disseram lamentar a postura dele e alguns o chamaram de ditador. Tudo isso menos de três meses depois do atual presidente da Casa ganhar o voto de 40 colegas para ocupar o cargo de chefe do legislativo. "Ele faz algo diferente do que prometeu e de maneira açodada, que quer votar o projeto de qualquer forma. Pela capacidade que o presidente tem, ele não precisa disso para mostrar trabalho a quem quer que seja, ou ao líder do governo, ou ao chefe do Executivo", reclama Carlos Muniz (PTN), 3º vice-líder da oposição. Por outro lado, Henrique Carballal, líder do governo, argumenta que "a oposição veio para sessão de hoje com o único objetivo de atrapalhar". Em diversos momentos, Muniz, José Trindade (PSL), Aladilce Souza (PCdoB) e Suíca (PT) se exaltaram com decisões de Prates. O presidente da Câmara indeferiu pedidos de questão de ordem e cortou os microfones do plenário quando as reivindicações da oposição atrapalhavam o tempo de pronunciamento de outros vereadores. "É uma crítica mal feita ao presidente, que, inclusive, através de uma questão de ordem do líder José Trindade, identificou que havia um choque entre a Lei Orgânica e o regimento e teve toda a calma e cuidado necessário para reverter o processo de votação. Ele foi leniente, inclusive demais, na minha opinião, com a oposição, que fez várias intervenções. Na minha opinião ele foi democrático demais", ressalta Carballal. Segundo Prates, a sessão desta quarta foi a que teve mais questões de ordem nos últimos dois anos na Casa. A descoberta de Trindade na Lei Orgânica do Município forçou uma segunda discussão da votação do projeto da Reda e prolongou o debate na Câmara, mas, no fim das contas, prevaleceu a maioria e a matéria foi aprovada. "Vários de vocês disseram que, em outros tempos, em outras gestões, os projetos já estariam aprovados há uma hora, duas horas", disse o presidente da Câmara à imprensa após a votação. "Eu saio desagradando oposição e governo, saio agradando a minha consciência", concluiu.