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Iphan vistoria Casarão de Azulejos e constata falta de peças

Por Luana Ribeiro

Iphan vistoria Casarão de Azulejos e constata falta de peças
Fotos: Luana Ribeiro/Bahia Notícias
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) realizou no último dia 1º uma vistoria no Casarão de Azulejos localizado no Comércio, ao lado da Praça Cayru, e verificou o furto de peças do imóvel, “constatando o ocorrido e a ausência de alguns azulejos e esquadrias no edifício”. A ação foi realizada após o órgão tomar conhecimento da situação do casarão, por meio da reportagem do Bahia Notícias publicada no mesmo dia (lembre aqui). Após a publicação, houve continuidade na ação – o Bahia Notícias verificou que os gradis que restavam no 1º andar, na fachada e lateral, foram retirados. Procurado pelo BN, o Iphan afirmou que cabe à autarquia “acionar o proprietário e as autoridades policiais competentes, a fim de que sejam tomadas as medidas para evitar novas ocorrências de práticas criminosas contra o patrimônio cultural protegido”. O órgão não informou se o proprietário do casarão foi acionado. O imóvel pertencia ao grupo português Imocom, que o adquiriu em 2005 para construir uma filial do hotel Hilton.
O empreendimento não foi à frente e a casa agora está em processo de desapropriação “amigável” pela prefeitura de Salvador, que pretende instalar no local o Museu da Música. O Iphan diz não ter informações sobre possíveis alterações da titularidade do imóvel, mas a Secretaria Municipal da Fazenda não divulga se o casarão ainda pertence ao grupo. Após a publicação da reportagem, é possível perceber que ainda há alterações no local, indicando a continuidade de eventuais furtos. O processo de desapropriação, no entanto, iniciado em março de 2016, pode ser concluído em até 5 anos a partir da data de publicação do decreto de utilidade pública da área. “O Iphan não participa da desapropriação do imóvel e nem possui mecanismos para interferir no processo, porém vem participando de reuniões com a prefeitura, a fim de discutir o projeto de restauração para o edifício”, afirma a autarquia em nota.