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Temer cogita nomear José Mariano Beltrame para Secretaria Nacional de Segurança

Temer cogita nomear José Mariano Beltrame para Secretaria Nacional de Segurança
Beltrame é ex-secretário de Segurança do Rio | Foto: Antonio Cruz/ Ag. Brasil
Preocupado com o impacto na imagem do governo causado pelo agravamento dos conflitos e protestos no país, o presidente Michel Temer cogita nomear o ex-secretário estadual do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, do PMDB, para a Secretaria Nacional de Segurança Pública. De acordo com a Folha de S. Paulo, a avaliação é que, diante de ondas de violência no Espírito Santo e Rio, o presidente precisa tomar rápidas providências e nomear para o cargo um nome técnico e considerado de prestígio. Desde a licença de Alexandre de Moraes, indicado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), o Ministério da Justiça está sob o comando de um interino.  Com a nomeação de Beltrame, Temer contemplaria a mudança no nome do Ministério da Justiça, que passou a se chamar também da Segurança Pública, e deixaria o caminho livre para escolher um político ou jurista para o controle da pasta. O novo ministro deve ser anunciado apenas após a aprovação de Moraes para o Supremo pelo Senado, o que só deve ocorrer em março. No entanto, a nomeação para Secretaria de Segurança não deve esperar tanto, já que o presidente pretende dar uma rápida resposta à paralisação de policiais. O peemedebista pretende anunciar o novo ministro apenas após a aprovação de Moraes para o STF pelo Senado Federal, o que deve ocorrer em março. Já a nomeação na secretaria de Segurança deve sair logo, na tentativa de dar uma resposta à paralisação de policiais. Beltrame chegou a ser cotado para ministro da Justiça, mas o presidente busca um perfil com mais peso jurídico e que tenha mais apoio do PMDB, que tem se queixado de ocupar pouco espaço na Esplanada dos Ministérios. Nesta sexta-feira (10), o presidente foi a São Paulo discutir a sucessão no Ministério da Justiça com amigos e aliados, incluindo o criminalista Antonio Mariz. Crítico da Operação Lava Jato, ele chegou a ser cogitado para o comando da pasta, mas o peemedebista se demoveu da ideia com receio de uma repercussão negativa junto à Polícia Federal.