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Apesar de negar ser ‘mentor’ de candidatura do PSD, Otto convidou Adolfo para disputar AL-BA

Por Rebeca Menezes

Apesar de negar ser ‘mentor’ de candidatura do PSD, Otto convidou Adolfo para disputar AL-BA
Foto: Divulgação / AL-BA
Presidente estadual do PSD, o senador Otto Alencar negou no mês passado que tivesse envolvimento direto na candidatura de Ângelo Coronel (PSD) para a presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Questionado pelo Bahia Notícias, em meados de janeiro (veja aqui), Otto garantiu que apenas havia apoiado o pedido de um deputado de seu partido. “Eu estou limitado ao meu partido. Fiz aquilo que é meu limite, que era chamar os deputados do PSD para apoiarem Ângelo Coronel. Fora disso, eu não mexo uma palha. Surgiu um candidato do PSD, que é do meu partido, que ele desejou ser candidato a presidente - não fui eu o 'mentor' da candidatura dele. É bom que se explique isso. Porque se colocou um conceito agora de que eu quero mandar em tudo. Não fui eu que coloquei a candidatura de Coronel. Ela nasceu dentro do PSD pela insatisfação dos deputados da sigla com o atual presidente”, explicou, na época. Mas parece que o senador não se manteve tão passivo como deu a entender. Se por um lado o governador Rui Costa (PT) não se comprometeu a conseguir votos para Marcelo Nilo (PSL) (leia mais aqui), o presidente do PSD teria agido com mais interesse: convidou Adolfo Menezes (PSD) para disputar a vaga. “O senador Otto Alencar me convidou para ser o candidato. Não que eu fosse melhor do que Coronel. Mas talvez por transitar melhor, eu já estava na 1ª vice-presidência. Também o PP. Luiz Augusto só foi candidato porque eu não aceitei”, contou o próprio Adolfo ao BN, pouco após a candidatura de Coronel. No início da campanha, Menezes foi apontado por parlamentares da Casa como alternativa possível para ocupar o cargo mais alto da Mesa Diretora (entenda aqui). Próximo a Nilo e com bom trânsito entre as bancadas de governo e oposição, Menezes também conhece o regimento e frequentemente presidia as sessões, por ser o 1º vice-presidente. Porém, foi a mesma proximidade com o então presidente que o impediu de aceitar o convite de Otto. Adolfo tentou convencer Nilo de que ele estaria desgastado para tentar uma sexta eleição, mas o amigo não o ouviu. “Por que eu não aceitei? Na minha forma de fazer política, eu não ia estar feliz se eu estivesse aqui hoje derrotando, vamos dizer, o Marcelo Nilo, com quem eu convivo há 20 anos”, admitiu. “Mas, tranquilo. Eu até brinquei que eu estava na 1ª vice, pensei que ia pra presidência e agora me tiraram da Mesa”, divertiu-se. Apesar de admitir que Otto teve uma participação muito mais atuante do que o senador deu a entender, Menezes garante que não há qualquer tipo de racha na base do governo e que o presidente do PSD já demonstrou “várias vezes” que está do lado de Rui. “Natural que exista conversas, a oposição querendo dividir. Faz parte do jogo. Mas tenho certeza de que estaremos todos juntos. A partir de hoje a base volta a estar unida. Nos últimos dias houve um pouco de disputa, mas depois as coisas todas se acalmam”, minimizou.