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Para Léo Prates, plano de cargos e salários será um dos maiores desafios na CMS

Por Estela Marques / Ailma Teixeira

Para Léo Prates, plano de cargos e salários será um dos maiores desafios na CMS
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
Com os trabalhos oficialmente iniciados nesta quinta-feira (2), o presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Léo Prates, já tem definidas suas principais prioridades para o biênio 2017-2018. Os destaques da sua gestão na Casa serão a otimização dos processos digitais e a votação do plano de cargos e salários. "Nós temos dois regimes de servidor na Câmara, dos novos e antigos, isso acabou criando duas associações informalmente, então nós estamos tentando unificar", explica Prates. Recomendada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), a medida foi iniciada ainda na gestão de Paulo Câmara (PMDB). A previsão do novo chefe da Casa é votar a pauta ainda fevereiro, mas a medida só deve entrar em vigor a partir de janeiro de 2018. "Nós estamos fazendo esse apelo porque depois do plano de salários, nós temos que dar início ao estudo do edital para contratação de empresa que vai realizar o concurso público, depois sentar pra montar equipe", pontua, acrescentando que pretende realizar a prova em março de 2018 para que em novembro, no fim do seu mandato, consiga fazer a convocação dos aprovados. Quanto ao outro desafio observado pelo novo presidente está a melhoria de todos os processos digitais do legislativo municipal. "Eu observei na relatoria dos processos do PDDU que nós temos dificuldade grande de trazer o cidadão pra cá, muitas vezes ele está trabalhando, está em alguma atividade, então se nós queremos ser o poder do cidadão, nós temos que melhorar os nossos instrumentos de participação digital", reconhece. Para isso, Prates pretende tornar os canais de comunicação da Câmara mais interativos. Ele também conta que já iniciou o processo de elaboração de um projeto de lei para que todos os processos de legislação sejam digitais, assim como funciona no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). "Qualquer projeto de lei que vocês imprimam hoje, apesar de a gente ter feito uma digitalização através da Câmara, hoje não é documento, então qualquer processo legislativo vai vir com selo digital", explica. A gestão pretende ainda acabar com o "senta-levanta" das votações, a partir da implementação de um sistema de votação digital. Prates ainda não sabe, no entanto, quanto vai custar tudo isso. O vereador revelou que duas formas de contratação estão sendo estudadas: a primeira é comprar o equipamento – o que ele admite não ser a melhor opção, considerando o caráter de obsolescência das coisas; a segunda é o aluguel, mas isso depende do custo que ainda está sendo analisado.