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Governo tenta manter distanciamento da disputa na AL-BA; racha na base é iminente

Por Fernando Duarte / Rebeca Menezes

Governo tenta manter distanciamento da disputa na AL-BA; racha na base é iminente
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
A soberania de Marcelo Nilo (PSL) à frente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) foi seriamente ameaçada após o deputado Ângelo Coronel obter uma série de apoios para a candidatura à presidência da Casa. A eleição nesta quarta-feira (1º) ligou o alerta vermelho para o iminente racha na base aliada do governador Rui Costa (PT), depois que três candidaturas de partidos que a compõem tornaram públicas as arestas. Além de Nilo e Coronel, Luiz Augusto (PP) estava na disputa, mas deve abrir mão da candidatura para apoiar o social-democrata. Durante toda a tarde, a movimentação é intensa nos gabinetes, num esforço para o atual presidente reverter o quadro favorável ao adversário, que teve a adesão da oposição (veja aqui). Dentro do governo, o tema é tratado com delicadeza e interlocutores evitam entrar de cabeça na discussão – independente do resultado, há o receio que as feridas abertas dificultem a tramitação de projetos encaminhados pelo Executivo. “Não podemos ser mal-agradecidos com [Marcelo] Nilo. Mas a oposição também não pode, pois ele sempre garantiu espaço”, afirma um governista, que prefere não se identificar, mas admite uma tendência de uma ala da base em manter o apoio ao atual presidente, candidato à quinta reeleição consecutiva.