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Eventual vitória de Coronel na AL-BA pegaria no contrapé articulação de Nilo

Por Fernando Duarte

Eventual vitória de Coronel na AL-BA pegaria no contrapé articulação de Nilo
Foto: Gilmar Castro/ Ag. Haack/ Bahia Notícias
A sinalização de que a bancada de oposição marcharia com Ângelo Coronel (PSD) na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (AL-BA) (veja aqui) pegou o atual presidente e candidato à reeleição Marcelo Nilo (PSL) no contrapé. Durante o almoço de apoio a própria candidatura, na última quinta-feira (26), Nilo dava como certo que parte da bancada da minoria estaria com ele (veja aqui), independente da evolução das discussões sobre a candidatura de Coronel ou de Luiz Augusto (PP). Foi uma jogada arriscada do candidato à reeleição, já que até a fragilidade da base aliada do governador Rui Costa (PT) é interessante para o projeto político que figura do lado oposto ao petista. Além do que, a ruptura em torno do binômio Nilo x Coronel, pode gerar um ruído difícil de contornar na relação entre o PSD, de Otto Alencar, e um dos principais articuladores pró-governo, o próprio Nilo. Esse talvez seja o principal argumento para convencer deputados de oposição a votarem em um candidato que pode pôr fim à Era Nilo na Assembleia. Após cinco mandatos, é natural que haja um desgaste da figura do presidente, que atuou não apenas como dirigente do legislativo, mas também como líder do governo, implacavelmente votando a favor das matérias encaminhadas por Jaques Wagner e Rui Costa. Confirmada uma eventual derrota do atual gestor da AL-BA, o passivo pode reduzir o poder de negociação do próprio Nilo em 2018, quando ele almejava um espaço maior na chapa da reeleição de Rui. A disputa na AL-BA ainda não acabou. O próprio Coronel, que tem trabalhado de forma intensa nos bastidores e na imprensa, ainda não foi confirmado oficialmente como o nome da disputa. Segundo uma pessoa próxima à articulação, apesar de quase definida, a decisão só deve ser divulgada às vésperas do pleito – uma estratégia para evitar eventuais ataques do presidente do PSL aos parlamentares do partido que não ficar com a vaga. O rascunho da eleição, que nas últimas três eleições foi amplamente favorável a Nilo, começou a ter contornos diferentes do planejamento do então imbatível presidente. Até a votação, nesta quarta (1º), tudo pode acontecer. Inclusive, nada.