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Secult tem três opções para custear Museu da Música; definição deve vir em fevereiro

Por Estela Marques

Secult tem três opções para custear Museu da Música; definição deve vir em fevereiro
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
A Secretaria Municipal de Cultura (Secult) tem três opções para financiamento do Museu da Música. Até fevereiro a pasta deverá bater o martelo sobre qual modelo é mais adequado para o equipamento. Em entrevista ao Bahia Notícias nesta terça-feira (17), o secretário Cláudio Tinoco informou que a prefeitura já entrou com uma carta-consulta no CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina), onde tenta obter uma linha de crédito para o equipamento. “O banco solicitou algumas adequações, que estão sendo trabalhadas. Fizemos reunião essa semana com a Casa Civil, com a equipe da Secult. Uma vez a operação entrando em viabilidade, é a própria unidade do Prodetur que deverá coordenar também, no caso na figura do Érico Mendonça”, explicou Tinoco, destacando que não pode antecipar muito porque a operação de crédito ainda está sendo estruturada. O gestor nem mesmo soube informar quanto tempo o CAF tem para autorizar o crédito depois de feitos os ajustes requisitados, cujo prazo para envio é o final deste mês. Por outro lado, se o tempo do banco não satisfizer os interesses da prefeitura, Tinoco afirmou que existem alternativas para esse modelo de financiamento. “Se não for no CAF, vai ser de uma outra forma. Já tenho perspectiva de agora em janeiro ter audiência com o ministro da Cultura. Se não for com o CAF, ou até mesmo se o time do CAF não for satisfatório, a gente poderá encontrar outra fonte alternativa para implantação e poderá ser o Ministério da Cultura com recursos de incentivos ou direto do Tesouro Nacional”, acrescentou. Tinoco deve se reunir com o ministro Roberto Freire a partir do dia 20 e, segundo o secretário, esta é uma orientação do prefeito ACM Neto (DEM), com intermediação do deputado federal Arthur Maia (PPS). A terceira possível fonte de financiamento do Museu da Música é uma Manifestação de Interesse Particular (MIP) apresentada há cerca de um ano, por uma empresa gestora de museus. A proposta está sendo estudada pelo secretário, segundo o qual, em caso de viabilidade, a prefeitura arcaria apenas com a desapropriação dos imóveis. A implementação e gestão do Museu da Música ficaria por conta – e risco de sustentabilidade – da empresa gestora. Nesse tempo de avaliação, Tinoco espera já ter resolvido a questão da desapropriação. “O processo é unilateral no ponto de vista da decretação, mas é processo de negociação que pode levar até à Justiça, se for o caso de não ser aceito pelos proprietários, então a gente tem que lidar com essas nuances todas”, acrescentou. O projeto do Museu da Música já está pronto e deverá ser implementado na Casa dos Azulejos, segundo informou o presidente da Fundação Gregório de Matos, Fernando Guerreiro, em entrevista ao BN (veja aqui).