Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Coronel acusa Nilo de constranger deputados e ameaça denunciá-lo: ‘Falta de ética’

Por Rebeca Menezes

Coronel acusa Nilo de constranger deputados e ameaça denunciá-lo: ‘Falta de ética’
Foto: Tiago Dias / Bahia Notícias
O governador Rui Costa bem que tem tentado pacificar a base do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), mas os ânimos têm ficado cada vez mais exaltados com a proximidade da eleição da presidência da Casa. Nesta segunda-feira (9), o deputado estadual Ângelo Coronel (PSD) subiu o tom ao ser questionado sobre o anúncio do presidente Marcelo Nilo (PSL) de que teria os 32 votos necessários para sua reeleição. “Essa lista é para constranger os deputados. É um absurdo nominar eleição de voto secreto, uma falta de ética política. É uma clara demonstração de desespero querer mostrar para os outros deputados e para o próprio governo que ele tem viabilidade de ganhar com o que, na verdade, é um blefe”, avaliou. Coronel acusou Nilo, ainda, de ameaçar integrantes da Casa para garantir o apoio. “Ele procurou um deputado do nosso partido e fez ameaças a outros também, que querem manter o anonimato. [Nilo] Está pressionando para votar nele, porque senão serão prejudicados. Se continuar com essa prática, vamos denunciá-lo formalmente. É antidemocrático tentar conseguir votos dessa forma. Essa prática do chicote já passou”, garantiu, apesar de não explicar em que órgão seria feita a denúncia: “Vou analisar com essas pessoas, com quem ele tem pregado essas mentiras, e ver se querem testemunhar e qual o melhor caminho a se tomar”. O deputado sugeriu ainda um desafio ao seu concorrente: definir uma chapa única para a Mesa Diretora, que seria eleita independente do presidente que for escolhido. “Pelo regimento, além do presidente, tem oito vagas, cinco da base do governo e três da oposição. Eu proponho que a gente já defina os cargos da Mesa em um acordo. Ficará somente a cabeça para a disputa. Assim se evita que aconteça o mesmo da eleição passada, em que o PT, que é a maior bancada, ficou de fora. Todos os partidos têm que ser contemplados”, propôs. Mas o eventual acordo com o concorrente fica por aí. Coronel admitiu que Rui Costa tem tentado unificar a base, mas descartou ficar ao lado do atual presidente. “O governador conversou comigo na quinta passada e eu disse que unidade em torno do nome de Nilo não existe”, concluiu.