Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Política

Notícia

Coronel diz que Nilo ‘blefa’ sobre apoios e o acusa de usar AL-BA como ‘comitê’ para 2018

Por Bruno Luiz

Coronel diz que Nilo ‘blefa’ sobre apoios e o acusa de usar AL-BA como ‘comitê’ para 2018
Foto: Divulgação / AL-BA
Candidato à presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado estadual Ângelo Coronel (PSD) afirmou nesta terça-feira (6) que o anúncio do presidente da Casa, Marcelo Nilo (PSL), de que conta com apoio de 29 parlamentares na sua candidatura à reeleição (veja aqui) é “blefe”. Para ele, alguns dos deputados presentes no almoço de adesão organizado pelo adversário compareceram ao evento por “livre e espontânea pressão”, com receio de serem alvo de “represálias” por parte de Nilo. “Eu quero ressaltar que um presidente todo-poderoso fazer um almoço e ter levado somente 26 colegas [Nilo anunciou 29], eu encaro isso não como fortaleza, mas como uma candidatura que está prestes a ser derrotada por não ter conseguido nem um quórum mínimo de vitória, que é de 32 deputados”, ironizou em entrevista ao Bahia Notícias. Ainda de acordo com Coronel, o fato de Nilo ter antecipado o lançamento de sua candidatura – anteriormente, o atual mandatário da AL-BA assegurava que só iria tocar no assunto no fim de dezembro – é sinal de que ele está com “receio” dos outros candidatos. Apesar de se dizer “amigo de longa data” de Nilo, Coronel seguiu desferindo ataques contra o colega ao dizer que o social-liberal tenta usar a presidência da Casa como “comitê político” para suas pretensões de se lançar candidato ao Senado em 2018. “Ele tem que entender que essa Casa é uma casa de todos e não pode ser transformada num comitê político de quem quer ser senador em 2018. Todos têm condições de ser presidente e não podemos perpetuar o presidente Marcelo Nilo, pois a sociedade não aceita e as lideranças políticas da Bahia não aceitam a recondução de Marcelo Nilo. Queremos um parlamento livre”, criticou o deputado ao dizer também que a Assembleia não pode ser como “a Roma Antiga, onde se trata a população a pão e circo”. Questionado sobre o número de apoios já angariados na disputa, Coronel afirmou que “não trabalha com quantidade de apoios”. “Trabalho no silêncio e com a perspectiva de mudança. Por enquanto, o único voto que tenho garantido é o meu e de alguns amigos, colegas que querem a mudança. Não posso mais aceitar essas reeleições sucessivas. Fica transparecendo que a AL-BA não tem outro nome em condições de assumir a administração do Parlamento. Somos 63 iguais. Todos têm condições de ser presidente e não podemos perpetuar o presidente”, bradou.