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Ângelo Coronel diz que espera apoio de Nilo para presidência: ‘Já votei nele cinco vezes’

Por Rebeca Menezes

Ângelo Coronel diz que espera apoio de Nilo para presidência: ‘Já votei nele cinco vezes’
Foto: Tiago Dias / Bahia Notícias
O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo (PSL), confirmou nesta terça-feira (29) que tentará reeleição pela quinta vez. Mas o “hexa” pode não estar tão garantido por enquanto. Faltando cerca de dois meses para a votação, que acontece no dia 2 de fevereiro, o deputado estadual Ângelo Coronel (PSD) se colocou como alternativa para a vaga e acredita que pode reunir governo e oposição. A candidatura de Coronel foi confirmada após reunião com o presidente da sigla no estado, o senador Otto Alencar, nesta segunda (28), e garantiu já ter um pré-acordo com o PP para que, caso atraia mais apoiadores, o deputado Luiz Augusto retire sua candidatura (entenda aqui). Para o deputado do PSD, inclusive, o próprio Nilo pode mudar de ideia e ir para o seu lado. "Estou esperando inclusive o próprio Marcelo. Espero que ele vote comigo. Eu já votei cinco vezes com ele. Preciso agora que ele vote uma vez comigo. Ainda assim eu vou ficar com um crédito que quatro vezes. Eu espero isso", brincou. Nilo havia dito, antes de se anunciar candidato, que apoiaria aquele que apresentasse o número suficiente de parlamentares ao seu lado. Coronel, contudo, minimiza e ri da sugestão: "Se ele apresentar uma lista com 32 nomes, aí poderemos conversar. Se ele diz que quer que a oposição a ele apresente uma lista com 32, eu espero que ele apresente também. Então é bala trocada". Mesmo com o tom competitivo, Coronel garante não ter nada contra Nilo nem fazer questão de ser o nome que será eleito em fevereiro. "Essa candidatura não é contra a pessoa física do Marcelo. É contra a reeleição. Eu acho que o instituto da reeleição já é falido no Brasil. Eu acho que tem que acabar isso no poder Legislativo. [...] A Assembleia hoje é fechada, é um sistema literalmente monocrático, em que os deputados participam em tese. As decisões são todas feitas na parte administrativa pelo presidente. Já é uma coisa de muito tempo. Eu acho que a gente tem que proporcionar essa mudança”, avaliou. O deputado disse ainda que estaria disposto a abrir mão da própria candidatura caso haja consenso em um nome da base que faça oposição a Nilo. Esse nome poderia ser, inclusive, de seu colega de partido, Adolfo Menezes (PSD): "Não tem que ser o meu nome. Mas acredito que a Casa precisa de um novo presidente."