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Neto nega prejuízos com saída de Geddel: 'quero continuar usando o prestígio'

Por Júnior Moreira / Luana Ribeiro

Neto nega prejuízos com saída de Geddel: 'quero continuar usando o prestígio'
Foto: Max Haack / Ag Haack / Bahia Notícias
Aliado político do ex-ministro Geddel Vieira Lima, o prefeito ACM Neto classificou como “especulação” que a saída do peemedebista do núcleo duro do governo Michel Temer afete sua relação com Brasília – com a presença de Geddel, o seu vice na chapa, Bruno Reis (PMDB), funcionava um ponto de aproximação do democrata da capital federal. Neto nega, porém, que se a ausência de Geddel implicaria em não escolher Reis. Segundo ele, Geddel deverá assumir uma posição de articulação política no Estado. “A possibilidade é que, de um lado, ele nos ajude agora, estando aqui, nos ajude nessa organização dos partidos na Bahia, que é uma contribuição importante que ele pode dar. E da minha parte quero continuar o usando o prestígio e o acesso que ele tem em Brasília para viabilizar projetos e recursos para Salvador. Ele deixará de ser ministro, mas com certeza continuará sendo uma pessoa muito respeitada e influente em Brasília”, avaliou neste domingo, durante o hasteamento da Bandeira Azul, na Ilha dos Frades. De acordo com o prefeito, Geddel comunicou que deixaria o cargo antes mesmo de formalizar sua demissão, pedida após a crise gerada pela saída do ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, que o acusa de pedir que ele atuasse pela liberação do empreendimento La Vue, na Ladeira da Barra, em Salvador. “O ministro Geddel me comunicou antes mesmo de oficializar a decisão, mostrou a questão pessoal. A gente sabe que o que motivou foi justamente um apelo familiar. Temos que respeitar isso, porque por trás do ministro, por trás do prefeito, por trás do político, tem o ser humano. E chega um ponto em que a família sofre, eu sei o que é isso e eu entendo perfeitamente a decisão que ele tomou”, contou. Neto destacou que ele tem uam relação de parceria com o ex-ministro, anterior ao mandato de Temer. “Quero dizer que continuaremos juntos, eu disse isso a ele. A nossa parceria hoje independe da posição que ele ocupe, ou mesmo se o governo é de A, B ou C. Ele era meu parceiro antes de se tornar ministro, antes de Temer se tornar presidente, e continuará sendo. A nossa relação com o PMDB da Bahia está cada vez mais fortalecida, a presença do vice-prefeito na chapa é uma demonstração disso”, apontou.