Ademi-BA defende construção do La Vue e diz que embargo causa ‘enormes prejuízos’

A Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA) defendeu nesta quarta-feira (23) a construção do edifício La Vue, na Ladeira da Barra, em Salvador. O prédio se tornou a principal motivação da crise política que atingiu um dos homens fortes do governo Michel Temer, o ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima, acusado pelo demissionário ministro da Cultura Marcelo Calero de fazer pressões para liberar a construção, embargada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Na terça-feira (22), uma liminar da Justiça Federal ordenou a suspensão a obra (leia aqui). Em nota, a Ademi-BA afirmou que o empreendimento foi viabilizado “a partir da obtenção das licenças exigidas pelo Poder Público, especialmente o Alvará de Licença para Construção, expedido pela Secretaria Municipal de Urbanismo – SUCOM, e a aprovação do IPHAN na Bahia após a emissão de parecer técnico autorizando a sua implantação”. Para a entidade, “divergências internas dos diversos setores da Administração Pública não podem servir para prejudicar o direito adquirido ou o ato jurídico perfeito, não se justificando o posterior embargo de obra”. Ainda segundo a Ademi, situações semelhantes têm provocado “enormes prejuízos” aos empresários, o que atinge “frontalmente a credibilidade dos lançamentos do mercado imobiliário”. Clique aqui para ler a nota completa.