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‘Ocupe La Vue’: Grupo organiza protesto em prédio pivô de denúncias contra Geddel

Por Bruno Luiz

‘Ocupe La Vue’: Grupo organiza protesto em prédio pivô de denúncias contra Geddel
Foto: Divulgação
A polêmica envolvendo o ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima, alvo de acusações de tráfico de influência feitas pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, continua tendo ressonância no meio político e também em Salvador, que concentra o epicentro da crise instalada em Brasília após as revelações do demissionário titular da pasta: o edifício de luxo La Vue. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo no último sábado (19), Calero afirmou ter pedido a saída do cargo após sofrer pressões de Geddel para liberar as obras do empreendimento, embargadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Após as denúncias, um grupo de ativistas baianos marcou para a próxima sexta-feira (25), às 15h, no local das obras do La Vue, na Ladeira da Barra, um protesto pela demissão do ministro por “conduta inadequada” e contra a “destruição do patrimônio histórico, arquitetônico e afetivo de Salvador”. “Pretendemos denunciar também a conivência do prefeito ACM Neto - de quem o senhor Geddel é aliado - do Iphan da Bahia, da Sucom e do Ipac com o processo de desconfiguração total da cidade, em nome de um projeto urbano elitista e racista. O La Vue é apenas a ponta do iceberg da destruição e da segregação”, afirmou o coletivo Subverso, um dos organizadores do movimento, ao Bahia Notícias. O ato faz parte de uma série de manifestações que acontecerão na sexta, em Salvador, contra a PEC 55, que cria um teto para os gastos públicos nos próximos 20 anos, e a reforma da Previdência Social. “Um ministro de estado sair de seus cuidados para pressionar um órgão que trabalha na preservação do patrimônio a mudar parâmetros técnicos para permitir a construção de um espigão já seria um absurdo. Porém, quando um ministro faz isso advogando em causa própria, pois proprietário de um luxuoso apartamento no referido e ilegal empreendimento, isso já ultrapassa o escárnio. E o escárnio se mistura com desdém quando o presidente da república, mesmo sendo um ilegítimo, diz que vai esperar a repercussão para tomar providências”, diz a organização do protesto em evento criado no Facebook.