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Entregue em maio, representação contra Isidório deve ser analisada em novembro

Por Rebeca Menezes

Entregue em maio, representação contra Isidório deve ser analisada em novembro
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
Mais de cinco meses após ser encaminhada à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), a representação por quebra de decoro parlamentar contra o deputado Pastor Sargento Isidório (PDT) pode finalmente ser analisada. De acordo com o relator do texto, Adolfo Menezes (PSD), o parecer sobre o caso deve ser finalizado no início do próximo mês. “Em decorrência da eleição, em que Isidório foi candidato, pra que não dissessem que ia influenciar em alguma coisa, e em virtude também de muitos da Casa estarem viajando, o que era meu caso, fazendo campanha no interior como muitos colegas. Eu acredito que não passe do início de novembro não”, explicou ao Bahia Notícias. A representação contra Isidório foi protocolada no dia 11 de maio pela Comissão das Mulheres da Casa, após o parlamentar publicar um vídeo em que “cheira” a vagina da própria mãe (entenda aqui). “O deputado em questão ao longo de um tempo, vem fazendo comentários que são homofóbicos, racistas, que geram intolerância religiosa. Fazemos debates sobre isso da tribuna, mas ele conseguiu ultrapassar todos os limites, então não tínhamos outra opção a não se dar entrada uma representação e aguardar as penalidades cabíveis”, justificou a presidente da comissão, a deputada Fabíola Mansur (PSB). Na época, Isidório argumentou que a “cheirada” era uma “coisa de família” (leia mais aqui). Não tirei roupa de minha mãe. Se alguém se sentiu constrangido, peço desculpas. [...] Aquela vaginazinha é santa. Os seios de minha mãe, se eu pudesse mamar de novo, eu mamaria. Agora eles estão um pouco debilitados”, justificou. Mesmo após a demora no parecer, Adolfo Menezes não acredita que haverá uma punição mais grave para o pastor. “Não deve ser pelo pedido mais drástico. Até porque meu parecer vai para a Mesa e depois para o plenário. Então não é meu parecer que vai determinar. Ainda vai pra Mesa pra dizer se vai ser acolhido ou não. Então eu acredito que deva ser uma penalidade mais branda, porque eu não acredito que essa Casa, que não tem histórico de cassar ninguém [vá cassar Isidório]”, avaliou o relator. Após passar diversas semanas sem reunião por falta de quórum, Menezes também acredita que a regularidade das sessões da Mesa Diretora deve ser retomada, o que pode conceder maior celeridade à análise. “Depois das eleições, está começando agora. Hoje mesmo teve o projeto da Polícia Militar, os projetos do governo foram votados antes das eleições. Não tem nenhum projeto polêmico. Daí porque as sessões não têm continuado. Mas a gente espera que a partir de agora a Casa esteja mais cheia, pelo menos aqui no plenário”, explicou.