Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Geddel, Moreira Franco e Jucá são citados por executivo da Odebrecht, diz Veja

Geddel, Moreira Franco e Jucá são citados por executivo da Odebrecht, diz Veja
Fotos: Agência Brasil | Montagem: Bahia Notícias
O ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), o secretário Moreira Franco (Programa de Parcerias de Investimentos) e o senador Romero Jucá (PMDB-RR) foram citados pelo executivo Claudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, durante negociação de delação premiada. Segundo informações da revista Veja, Melo Filho contou que Moreira Franco pediu à Odebrecht uma colaboração de R$ 3 milhões em 2014. À época, ele era ministro da Aviação da presidente Dilma Rousseff. Segundo Veja, Melo não detalhou à força-tarefa da Operação Lava Jato qual o objetivo da contribuição, mas que os advogados da Odebrecht revelariam em breve que o dinheiro tinha como destino para que ele desistisse da ideia da construção de um aeroporto em Caieiras, em São Paulo. A Odebrecht liderava um consórcio que ganhou a concessão do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, com investimento previsto de R$ 19 bilhões – o governo, porém, estaria pressionando a empreiteira para também construir em Caieiras. De acordo com Veja, mensagens em dispositivos apreendidos reforçam a versão de Melo Filho. Já em relação a Geddel, o executivo contou aos investigadores detalhes do financiamento das campanhas do atual ministro – eles seriam vizinhos em um condomínio próximo a Salvador. A reportagem não cita detalhes sobre a conversa de Melo Filho sobre as campanhas do peemedebista. Sobre Jucá, ele relatou que intermediou o pagamento de R$ 10 milhões em propina para o congressista, ex-ministro do Planejamento de Michel Temer. O objetivo era que Jucá atuasse em prol dos interesses da empresa em projetos de lei e medidas provisórias que tramitavam no Congresso. O dinheiro teria sido repassado na forma de doações legais e ilegais.